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Cães para a adoção

A ONG Amigos do Floppy, parceira da Clínica Veterinária Espaço Animal, segue com cães para adoção. Neste mês, a coordenação da entidade passou três animais que estão a espera de um novo lar. Confira abaixo!

Lembrando que para adotar, é necessário atender aos seguintes critérios:

  • Ter mais de 18 anos;
  • Ter casa própria;
  • Morar em um pátio bem fechado;
  • Possuir tela nas janelas, se for apartamento;
  • Ter condições de dar uma vida digna e muito amor até que a morte separe o tutor do bicho.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (51) 99141-5116 (WhatsApp). Doações ao local podem ser feitas através do pix 94965560000 (CPF).

Dicas para aumentar a expectativa de vida do seu cachorro

No dia 26 de agosto, comemora-se o Dia Mundial do Cão. Para celebrar a data, a Médica Veterinária da Espaço Animal, Márcia Rambo, preparou um conteúdo sobre como aumentar a expectativa de vida do seu cachorro, para você comemorar essa data por muitos e muitos anos. Confira abaixo!

“A partir dos 7 anos de vida, o cão já é considerado idoso. Nesta fase, já começa uma série de cuidados. O ideal é fazer checkups anuais com, pelo menos, exames de sangue, uma ecografia do abdômen e um eletrocardiograma.

Sabemos que na prática, às vezes isso nem sempre é possível. Então, em contrapartida, a gente deve manter uma alimentação bem balanceada para eles, com ração de excelente qualidade, manter a atividade física, apesar de que eles começam a se movimentar menos quando chegam na fase idosa e, principalmente, entender as necessidades do cão idoso.

Hoje em dia, com o advento de novas tecnologias, da ciência, a gente consegue aumentar a expectativa de vida dos cães. Porém, a gente nota a ocorrência de bem mais doenças que antigamente não se via ou não se tinha diagnóstico. Por isso, sempre é importante a prevenção na saúde.

Ao pegar o filhote, o tutor já deve saber que ele vai ter uma expectativa de vida de 10 a 15 anos e sempre zelar, repito, pela prevenção da saúde, com alimentação balanceada, exercícios e, quando chegar na fase idosa, a pessoa vai ter um animal com uma saúde melhor.”

Escrito por Márcia Rambo, Médica Veterinária da Espaço Animal

Publicado por Emilin Grings Silva no dia 24/8/2023.

Por que cães não gostam de gatos?

A rivalidade entre gatos e cachorros é famosa, não é mesmo? Existe até a expressão “briga de cão e gato”, muito utilizada popularmente. Mas você já se perguntou por que cachorro não gosta de gato? Será que isso é verdade ou é um mito?

A rivalidade entre cães e gatos

De fato, todo mundo já se deparou com alguma dupla dessas. Imagens de cães demonstrando raiva na direção de felinos são comuns e muito compartilhadas, fazendo com que a gente se pergunte por que cachorro não gosta de gato.

Por outro lado, também é fácil encontrar cães e gatos que são amigos e possuem uma relação de muito amor e carinho um com o outro. Se você nunca se deparou com uma imagem dessas, é só fazer uma breve pesquisa na internet para encontrar alguns exemplos.

Então, por que cachorro não gosta de gato?

Em primeiro lugar, fique sabendo que essa história é mais mito do que realidade. No entanto, existem alguns detalhes que são reais e podem ter contribuído para que a crença popular se espalhasse pelo mundo.

Nesse sentido, vamos entender por que cachorro não gosta de gato em alguns casos, já que também sabemos que ambos animais são capazes de conviver junto e em harmonia.

Para você entender melhor, é preciso conhecer um pouco mais sobre os instintos naturais dos peludos. Afinal, é importante lembrar que tanto os cães quanto os gatos são animais domesticados. Em outras palavras: já tiveram uma vida totalmente selvagem e que deixa fortes resquícios até os dias de hoje.

Fato 1: instinto de caça

Para começar explicar os instintos selvagens desses animaizinhos, vamos falar de um que é comum tanto para o cachorro quanto para o gato: o instinto caçador. Sim, mesmo domesticado, ele ainda carrega essa natureza em seu DNA, ou seja, é muito difícil apagar esse tipo de comportamento.

Por que isso pode ser um agravante nas relações entre cachorros e gatos

Afinal de contas, os felinos costumam ser menores e mais fracos do que os cachorros. Por isso, estão acostumados a fugir de animais como eles, buscando se proteger de qualquer tipo de perigo. É o instinto de sobrevivência puro do bichano em ação!

Apesar disso, não é nem um pouco comum vermos gatos e cachorros se enfrentando, não é mesmo? 

Invertendo os papéis

Além disso, você também já deve ter visto algumas imagens de cachorros que, por mais que tenham o dobro do tamanho de um felino, ainda assim morrem de medo e acabam levando boas patadas.

Assim, apesar da fama de que cachorros e gatos juntos podem brigar e tornar o ambiente de difícil convivência, nem sempre é assim que funciona! Inclusive, os papéis de presa e de caçador podem até se inverter.

Fato 2: instinto de proteção

Outro instinto canino que pode acabar causando algum tipo de problema dentro e fora de casa é o famoso instinto de proteção. Entretanto, esse tipo de comportamento, às vezes, pode ser tão presente no peludo que se torna a causa de muitos latidos e agressões quando, na verdade, não há uma ameaça real em jogo.

Sabe aquele cão que não deixa outras pessoas se aproximarem de seus tutores ou demoram um tempo para conseguir acreditar que a visita é uma pessoa confiável? Geralmente, esses são cachorros que possuem o instinto de proteção muito exacerbado em seu comportamento.

Nesses casos, pode ser um desafio resolver essa questão e fazer com que o animal se tranquilize diante da situação. Porém, não é nem um pouco impossível. Basta aplicar um bom exercício de educação com algum profissional para encontrar melhoras.

Da mesma forma, o instinto felino de se proteger sempre que a possibilidade de ameaça está presente também pode se tornar um desequilíbrio em seus hábitos selvagens e naturais.

Como já sabemos, gatinhos podem ser animais que acionam o plano de fuga sem pensar duas vezes. Por isso, muitas vezes, o bichano sai correndo antes mesmo de o cachorro tomar qualquer tipo de atitude.

Afinal, cachorro e gato podem conviver?

Caso você queira criar um gato e um cachorro juntos em casa, saiba que isso é possível, sim! Se antes você se perguntava por que cachorro não gosta de gato, agora pode trocar a pergunta para como fazer com que eles convivam juntos com tranquilidade.

Para evitar que seus instintos selvagens atrapalhem a relação, a dica é criar os dois animais juntos desde filhotes. Assim, ambos se acostumam com a presença do outro com muito mais facilidade e poderão crescer juntos, como irmãos.

Fonte: Petz

Publicado por Emilin Grings no dia 16/8/2023

Esporotricose tem cura?

Micose cutânea caracterizada por lesões ulceradas que não cicatrizam, a Esporotricose é uma doença causada pelo fungo sporotrix que atinge gatos e humanos. Ou seja, é uma zoonose.

Nos felinos, as úlceras costumam aparecer no focinho e nos membros. É uma enfermidade contagiosa transmitida através do contato com as lesões do animal infectado por meio de arranhaduras ou mordidas.

Segundo o Médico Veterinário da Clínica Espaço Animal, Luan Madruga, o mal tem cura através de medicação, mas é preciso que o tutor procure atendimento veterinário assim que houver suspeita, pois o tratamento é longo e difícil. E aconselha: “O melhor de tudo é prevenir. Isso pode ser feito quando evitamos que que o gato tenha contato com outros gatos fora do ambiente dele.”

Publicado por Emilin Grings Silva em 28/7/2023

5 dicas para criar um cachorro independente

É normal querer ficar com o pet, dando muito carinho e brincando com ele, mas não é possível fazer isso o tempo todo. Afinal, você precisa sair para trabalhar, estudar e fazer outras tarefas. Por isso, é fundamental criar um cachorro independente.

Os cães que ficam bem sozinhos se sentem menos ansiosos e estressados, além de estarem menos propensos a adoecer. Portanto, é importante estimular a independência do pet. Saiba mais sobre o assunto!

Por que é importante criar um cachorro independente?

Por mais que você se esforce, não é possível ficar com seu cachorro o tempo todo, mesmo trabalhando em casa. Quando a independência do cãozinho não é estimulada, ele pode apresentar muitos problemas quando fica sozinho, como:

  • latir de maneira excessiva;
  • chorar muito;
  • destruir móveis e objetos;
  • recusar-se a comer.

Além disso, a falta de independência contribui para o desenvolvimento de doenças, como depressão canina, ansiedade e dermatite. Por isso, caso você se preocupe com o bem-estar do seu pet, é fundamental estimular a independência dele.

Outro problema que a dependência excessiva pode gerar é o amigo de quatro patas atrapalhar o desempenho das suas atividades domésticas, pois quer ficar o tempo todo ao seu lado. Por isso, é importante criar um cachorro independente.

Como criar um cachorro independente?

Acostumar o cachorro a ficar sozinho e estimular a independência dele é essencial para a saúde do pet. O ideal é que você comece a fazer isso assim que o bichinho chegar à sua casa. Contudo, também é possível ensinar um cão adulto.

O estímulo à independência canina pode ser visto como mais uma etapa do adestramento. Para ensinar os comandos, é necessário repeti-los diversas vezes ao longo de alguns dias. Isso também deve ser feito para o cão deixar de apresentar uma dependência excessiva.

Por isso, é preciso ter paciência para criar um cachorro independente. Até porque ele não vai mudar de comportamento de um dia para o outro. Assim, é necessário persistir até o pet deixar de ser muito dependente. Sendo assim, confira como você pode fazer isso a seguir.

1. Defina regras

A primeira etapa de como criar um cachorro independente é estabelecer regras claras que vão nortear o comportamento do amigo de quatro patas, como: delimitar os espaços da casa onde ele pode circular, estabelecer horários para dar ração e sair para passear.

Para o pet assimilar bem essas regras, é necessário ser firme e não abrir exceções. Dessa forma, ele vai perceber que cada um tem o próprio espaço dentro da casa e entender que você é a autoridade ali.

2. Não estimule o comportamento dependente

Quando vão sair de casa, mesmo que seja por pouco tempo, muitas pessoas exageram na hora da despedida, abraçando e beijando o pet de maneira excessiva.

Esse tipo de comportamento não é positivo, porque, quando o cachorro fica sozinho após essa despedida, ele tende a se sentir mais ansioso e estressado. Portanto, sempre se despeça do pet de maneira carinhosa, mas controlada.

3. Não faça o pet associar sua presença com liberdade

Para ser independente, o pet não pode associar sua presença na casa com liberdade. Sendo assim, ao voltar da rua, mantenha as liberdades dele controladas e restritas.

Assim, seu retorno para casa não significa que ele poderá acessar todos os cômodos ou comer guloseimas. Além disso, não é bom levá-lo para passear assim que chegar, pois isso faz ele associar sua presença à liberdade e a coisas boas.

4. Estimule o pet a fazer amigos

Outra forma de criar um cachorro independente é estimulá-lo a interagir com outros cães. Você pode fazer isso levando um cãozinho de um amigo para ficar na sua casa por algumas horas.

Existem algumas áreas de convivência para cachorros, em que eles podem correr, brincar livremente e fazer amigos. Caso seja possível, verifique se existe um espaço desse tipo na sua cidade e leve seu pet até lá.

5. Trate o cachorro com respeito

cachorro é inteligente e percebe quando você está falando sério, brincando ou ficando bravo. Portanto, não trate o pet como se ele fosse uma criança que ainda não compreende nada.

Trate o cão com firmeza quando for necessário e seja carinhoso no momento certo. Além disso, na hora de repreendê-lo por algum comportamento inadequado, seja respeitoso e fale de forma firme e clara. Jamais seja violento, já que isso, além de não educar, pode ocasionar problemas de comportamento no cão.

Ser independente é bom para o pet

Estimular a independência do amigo de quatro patas não vai fazê-lo gostar menos de você. Isso vai ajudá-lo a valorizar sua companhia, mas sabendo que não precisa ficar triste ou ansioso quando estiver sozinho.

Dessa forma, a independência do cachorro vai fortalecer a relação de vocês e vai ajudar o pet a se sentir mais confiante, evitando comportamentos ruins quando você não estiver por perto.

Fonte: Petz

Como reduzir o mau cheiro do pelo do cachorro?

O pelo dos cães comumente tem um odor forte. É uma característica desses animais. Mas será que tem como diminuir esse cheiro?

Segundo o Médico Veterinário, Hermes Raupp, é preciso investir em banhos com intervalo de no máximo 7 dias e secar bem o pelo. No entanto, mesmo assim, a presença do mau cheiro depende da raça do cachorro.

“Animais muito peludos apresentarão mau cheiro em razão da umidade relativa do ar”, afirma Hermes. Além disso, conforme o Médico Veterinário, em dias úmidos, animais de todos os tipos de pelagem apresentam mais odor do que em dias secos.

Então, nestes dias chuvosos, o jeito é se acostumar com o cheirinho característico do seu mascote.

Publicado por Emilin Grings Silva em 12/7/2023.

Perguntas a se fazer antes de ter um pet

Adotar ou comprar um pet é uma responsabilidade e tanto. Cães e gatos precisam e merecem diversos cuidados que garantem a sua saúde e bem-estar. Conversamos com os Médicos Veterinários, Hermes Raupp e Márcia Rambo que indicam abaixo quais os questionamentos você deve se fazer antes de ter um mascote. Confira!

Antes de ter um cão, pergunte-se:

  • Para qual finalidade você quer esse pet? Guarda, companhia…?
  • Você tem espaço para abrigar o cachorro? Será criado em casa ou em apartamento?
  • Se for um animal de pelo longo, é necessário escová-lo ao menos duas vezes na semana e dar banho frequentemente. Você está disposto a isso?
  • Você vai ter tempo para dedicar a esse bichinho, principalmente para ensinar as regras de boa convivência?
  • Se optar por animais de grande porte, diante de qualquer problema de saúde, qualquer procedimento tem um custo maior. Você está disposto a custear tratamentos mais caros?

Antes de ter um gato, reflita:

  • A primeira coisa a se perguntar, é porque quero adotar um gato?
  • Depois, analisar se tens tempo para cuidar de um bichinho.
  • Importante pensar nos custos que terás com o gatinho, pensar a curto, médio e longo prazo.
    Algumas pessoas acham que ter um gato é mais fácil e demanda menos tempo do que ter
    um cão. Porém, apesar de ser mais independente em relação ao cachorro, o gato também
    precisa de atenção do tutor.
  • Antes de qualquer coisa, ao adotar ou adquirir um gato ele deve ser testado para FIV e FELV, que são doenças exclusivas deles e que, infelizmente, são fatais.
  • Lembrar que terá custo com primovacinação e vacinação anual até o fim da vida do bichano, além de vermifugações, prevenção de pulgas, ração de boa qualidade e adequada para cada fase da vida.
  • Pensar também em castração, no período do cio, eles são bastante barulhentos.
  • Se morar em apartamento, as janelas e sacadas devem ser teladas. Se for em casa, o ideal, também seria um lar telado, para que o gato não tenha acesso à rua e que gatos errantes não invadam o espaço.
  • É necessário manter a caixa de areia limpa, se tiver mais de um gatinho é preciso mais de uma caixa de areia, assim como os potes de água e ração. Alguns gatos gostam de água corrente, como fontes de água, ou direto de uma torneira.
  • Tirar um tempo diário para brincar com o bichano, eles são muito brincalhões e cheios de energia, principalmente à noite.
  • Quando for um gato de pelagem longa é necessário escovação e, eventualmente, tosas com profissionais especializados.

Publicado por Emilin Grings Silva em 8/7/2023.

O inverno chegou! Confira dicas para proteger seu pet do frio

As temperaturas baixas afetam a rotina de todo mundo, inclusive dos pets. Conversamos com o Médico Veterinário e Proprietário da Clínica Espaço Animal, Hermes Raupp, para saber quais sãos os cuidados que os tutores devem tomar para promover o bem-estar dos bichinhos ao longo do inverno.

Roupas devem ser usadas?

Roupas podem ser usadas desde que seja em animal de pelo curto ou o animal esteja tosado. Colocar roupa em pet de pelo longo há o risco de criar nós no pelo. Há vezes em que é preciso raspar o bichinho porque não é possível desmanchar os nós.

É necessário mudar a rotina de banhos?

A rotina de banhos não precisa ser alterada. Mas é fundamental cuidar para que o bichinho não fique exposto a correntes de ar durante e após o banho.

Que cuidados tomar com ar condicionado e estufas?

Com relação a estufas e ao ar condicionado funciona como com os humanos. Não há problema desde que o pet não saia do quente para o frio, bruscamente, ou vice e versa. Essa mudança brusca pode ocasionar problemas respiratórios. Com o ar condicionado, se o animal dorme trancado, pode ressecar as vias aéreas causando tosse e irritação na garganta.

Quais são os pets mais sensíveis ao frio?

Os animais muito jovens ou mais idosos são muito sensíveis ao frio. Nas noites muito frias é preciso tomar cuidados adicionais. Se é um bicho velhinho que dorme na rua deve-se colocá-lo dentro de casa e preparar uma cama com coberta para que se esquente. Os pets de pelo curto também sentem o inverno ao contrário dos de pelo longo que possuem uma proteção adicional. Cães, como o pastor alemão que possuem pelo e subpelo, são mais protegidos.

Quanto aos passeios, o que é recomendado?

Com relação aos horários de passeio, é preciso realizar em momentos de temperatura mais amena como entre 9h e 10h e, à tarde, das 16h às 17h.

Texto de Emilin Grings, publicado no dia 20/6/2023.

Junho é mês de prevenção das doenças oculares

Assim como os humanos, os pets também podem ser acometidos por enfermidades nos olhos. As mais comuns são catarata, ceratoconjuntivite seca, em cães, e a conjuntivite por herpes e clamidia, em gatos. É o que afirma a Médica Veterinária Oftalmologista da Clínica Espaço Animal, Lídia Clerot.

“Nos felinos, a testagem e a vacinação contra a FIV e a FELV protege contra doenças oculares. Outra forma de prevenir, tanto nos bichanos quanto nos cães, é visitando regularmente o veterinário para exame clínico”, explica Lídia.

Raças mais propensas

Há raças que correm mais riscos de desenvolverem esse tipo de doença. Entre os cães, são: Pug, Shihtzu, Yorkshire e Buldog. Já entre os gatos, os persas são mais suscetíveis.

Ração seca ou úmida: o que é melhor?

Muitos tutores se perguntam qual é a melhor ração para os seus pet: a seca ou a úmida. A resposta, segundo o Médico Veterinário e Proprietário da Clínica Espaço Animal, Hermes Raupp, é TANTO FAZ.

“A diferença entre os dois tipos é que a úmida é hidratada e a outra desidratada”, explica. Ainda de acordo com Hermes, outra distinção é que a escolha determina a quantidade de água que o animal consome.

“Quando o animal come ração úmida, por consequência, o tutor irá observar que toma pouca água, pois, já está recebendo água por tabela através da alimentação, ao contrário da ração seca.

Texto de Emilin Grings
Publicado em 28/5/2023

5 atitudes dos tutores que deixam os gatos tristes

Apesar de os gatos terem uma imagem de animais frios, insensíveis e quietos, quem tem um gatinho em casa sabe que essa reputação não é tão verdadeira como dizem! Mesmo independentes, os bichanos adoram um carinho. São manhosos e dengosos, gostam de atenção. Mas você sabe quais atitudes dos humanos podem deixar os felinos tristes?

Entenda agora hábitos que podem deixar seu pet chateado.

Antes de tudo, é imprescindível compreender que possuir um animal de estimação requer responsabilidades inegociáveis e, ao adotar um gatinho – principalmente –, o tutor precisa estar disposto a alimentá-lo, dar carinho, brincar e cuidar da sua higiene. Quando os gatos têm um rompimento brusco da sua rotina ou algo que lhe desagrada, costumam sofrer alterações em seu humor.

O dengo do seu dono e um momento de atenção são atitudes que fazem o felino ronronar de prazer e felicidade! Mas fique atento caso esse ronronar sumir, possivelmente tem algo estranho aí! Por isso, listamos 5 hábitos que podem significar que seu gatinho está chateado:

1. Deixar a caixa de areia suja

Os gatos são animais extremamente higiênicos. Para eles, fazer suas necessidades em locais sujos são desagradáveis. Por isso, é importante limpar com frequência sua caixa de areia. Afinal, ninguém gosta de estar num ambiente anti-higiênico.

2. Fazer barulho

A audição do bichano é milhões de vezes mais sensível do que a dos humanos. Por isso, pequenos barulhos para nós podem ser enormes para eles. Além disso, eles podem entender esses sons altos como ameaças, o que gera um “estresse acústico”.

3. Não trocar a comida diariamente

As rações são secas e crocantes. Porém, quando a troca da ração não é feita, ela absorve a umidade do ar e amolece, isso faz com que os felinos rejeitem o alimento por instinto animal, justamente porque suas presas são frescas.

4. Provocar o bichano

Algumas brincadeiras, na verdade, não são nem um pouco divertidas para os gatinhos. Puxar o rabo, bagunçar o pelo ou arrastar o gato pelo chão não são entretenimento e faz com que se sintam agoniados.

5. Ausência do seu dono

A maioria das pessoas acham que os gatos não gostam de atenção e, por isso, sempre estão bem quando se encontram sós. Mas, a verdade é que eles precisam de atenção, mesmo que sejam considerados animais independentes. Eles retribuem o carinho da sua própria maneira.

Fonte: Site Escola Educação

Publicado no dia 27/5/2023

Benefícios que bichos de estimação trazem à saúde

De reduzir estresse até detectar câncer, animais podem ser muito benéficos à saúde, segundo pesquisas. Confira a lista abaixo:

1. Bons companheiros

Eles são graciosos e bons companheiros, mas não apenas isso. Animais de estimação fazem bem à saúde. Prova disso é que, recentemente, o hospital Albert Einstein, em São Paulo, liberou visitas de bichos a pacientes internados, inclusive em unidades semi-intensivas. O motivo da permissão é a humanização do tratamento e a interferência positiva que eles exercem na cura. Várias pesquisas já demonstraram o poder que esses “amigos” têm para melhorar a qualidade de vida.

2. Animal de estimação reduz o estresse

Um estudo feito pela Universidade Estadual de Nova York, nos Estados Unidos, mostrou que os bichos de estimação são ótimas companhias para combater o estresse. O experimento testava os níveis de tensão de pessoas em quatro situações: sozinhas, com seu parceiro, com seu animal e com seu parceiro e o animal. Eles descobriram, então, que a ocasião de maior tranquilidade foi apenas com o pet.

3. Pet diminui a depressão

A tristeza também vai embora com mais facilidade para as pessoas que têm animais. Diversas pesquisas já mostraram que essa convivência reduz a sensação de solidão, a ansiedade e a depressão. Isso porque, quando o humano passa parte do dia com um bicho, ele passa a produzir mais hormônios como a ocitocina, a prolactina e a serotonina, que melhoram o humor.

4. Bicho faz cair o risco de alergias em crianças

Muitas famílias podem escolher não ter um animal em casa para evitar que os filhos desenvolvam alergias. Mas estudos feitos por um pesquisador da Universidade de Wisconsin-Madison mostraram que as chances de uma criança ter esse tipo de problema são 33% menores com um bicho de estimação. Isso porque, com a convivência, os pequenos desenvolvem um sistema imunológico mais forte. Esse efeito, no entanto, não acontece entre adultos que já sofrem de alergias.

5. Animal em casa faz bem para o coração

Além do amor, os cães, gatos e outros pets ajudam de outra forma o coração dos donos. Segundo pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos, criar um bicho em casa ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e o nível de triglicérides. Consequentemente, servem de prevenção contra ataques do coração e outras doenças cardiovasculares.

6. Cachorros ajudam a detectar câncer

Cães podem ser úteis aos donos e médicos na detecção de câncer em diversas regiões do corpo, como pele, bexiga, pulão, mama, ovário e colo. O diagnóstico é feito ao farejarem o local doente e é possível que os cachorros sejam até treinados para fazer esse tipo de descoberta. De acordo com especialistas, a precisão deles pode variar nas faixas de 80% e 90%.

7. Cães podem detectar hipoglicemia

Segundo um estudo conduzido pela Universidade Belfast do Queens, na Irlanda, e pela Universidade de Lincoln, na Inglaterra, diabéticos ou outras pessoas que têm bruscas quedas de níveis de açúcar no sangue podem treinar seus cães para ajudar a evitar crises de hipoglicemia. A pesquisa indica que cachorros seriam capazes de detectar uma redução do índice glicêmico, ao perceber sinais diferentes de comportamento, que o dono pode não perceber, e ao sentir a liberação de feromônios por meio do suor. Ainda não há uma conclusão fechada sobre o tema, mas um método a mais para prevenir o problema seria bem-vindo.

8. Cachorros ajudam no emagrecimento

Passear com o cachorro é bom para ele e para o dono, de acordo com levantamento do Instituto Wellness, no Hospital Northwest Memorial. As caminhadas com o pet são boas para manter e perder peso, e, segundo outro estudo do Instituto Nacional de Saúde (NHI), dos Estados Unidos, os responsáveis pela saída diária são menos propensos à obesidade, se comparados com quem não possui animal de estimação.

9. Gatos reduzem risco de AVC

Um estudo da Universidade de Minnesota afirma que gatos podem ser benéficos para prevenir acidente vascular cerebral, infarto e outras doenças cardiovasculares. O trabalho foi feito por 20 anos com quase 4.500 pessoas e percebeu-se que aqueles que não criaram os bichanos tiveram risco 40% maior de morrer de ataque do coração e 30% maior de perder a vida por uma doença cardiovascular, em relação aos donos de gatos. Esse resultado foi percebido apenas entre pessoas que tinham essa espécie, não incluindo os donos de cães. Apesar de não explicar a causa, os cientistas acreditam que esse poder está no fato de os gatos ajudarem a relaxar e reduzir a ansiedade de seus criadores.

Fonte: Revista Exame

Texto publicado no dia 18/3/2023

Ter pets promove a saúde mental de humanos

Setembro é conhecido como o período da conscientização contra o suicídio. A maioria dos casos de atentado à própria vida tem relação com problemas de saúde mental.

Aproveitamos o ensejo para conversar com a psicóloga Danielle Kirsch para saber como os pets podem contribuir para manter os tutores mais saudáveis mentalmente. Confira!

De que forma os animais de estimação contribuem para manutenção da saúde mental dos humanos?

Os animais em sua maioria retribuem o afeto recebido com mais intensidade, animais vinculam mais rápido, uma criança tímida, ao ter um animal de estimação como parceiro pode gerar mais confiança nas relações.

O que os tutores que têm algum problema de saúde mental podem fazer com os seus animais para atenuar possíveis sintomas de adoecimento mental?

Pessoas com dificuldade em sair de casa podem efetuar pequenos passeios, pois sabem da importância disso para o animal. Pessoas com dificuldades em memória e atenção tendem a aderir estratégias comportamentais para evitar esquecer de fazer algo para seu animal de estimação. Pessoas com sintomas iniciais de burnout, podem fazer do contato com o seu bicho um momento de pausa, um momento de descanso mesmo que a pessoa não deseje parar, brincar com seu animal pode liberar endorfina e essa pessoa pode se permitir relaxar.

Os pets servem como prevenção para problemas de saúde mental também?

Sim, um exemplo de prevenção seria a rotina necessária para manter um animal, comida, água, passeios, consultas veterinárias. Realizar essas atividades é de certa maneira manter o corpo e a mente em movimento, é pensar em planejamento futuro (compra de ração, consultas veterinárias anuais). Também exercita-se a memória ao fazer um passeio no parque pode fazer outra rota, realizando novas conexões neuronais. Todas essas atividades podem ser realizadas sem o animal de estimação, mas saber que é um ser vivo, que também depende de nós, que nos retribui com tanto carinho, que não nos cobra, que não foca em falhas e sempre está ali disposto a dar e receber carinho é recompensador e realizador.

Agosto verde claro: mês de prevenção à Leishmaniose

A Leishmaniose é uma infecção parasitária que pode ser transmitida para seres humanos. Embora não dê sinais no início, a doença tende a se agravar podendo levar o paciente a óbito.

O que é e o que causa a leishmaniose canina?

Causada por um protozoário do tipo leoshmania, uma vez presente no organismo hospedeiro, há aumento da quantidade do agente e ele começa a atacar as células fagocitárias chamadas de macrófagos. Essas células integram o sistema imunológico auxiliando na proteção de agentes estranhos Se não for tratada, a doença pode atingir órgãos como o fígado e a medula óssea.

Há dois tipos de leishmaniose: a cutânea e a visceral. Nos cães, a mais comum é a visceral, pois o pet não é o hospedeiro preferencial da doença que acomete a pele.

Como ocorre a transmissão da leishmaniose canina?

O contágio da Leishmaniose canina não ocorre por meio de mordidas, saliva, entre outros, como muitas pessoas pensam. A transmissão se dá por meio da picada da fêmea do mosquito Lutzmyiia longipalpis. Para ocorrer a infecção, o mosquito precisa ter ingerido a amastigota da leishmania, que torna-se promastigota no intestino do mosquito (vetor). Quando pica um novo indivíduo, o mosquito disseminará a forma infectante da Leishmania, provocando a doença.

Sintomas

No início, nem todos os cães com Leishmaniose terão algum sinal. Estima-se que 60% dos contaminados são assintomáticos. Isso porque a doença pode ficar incubada entre de 3 meses a 6 anos. Ao longo da progressão, a Leishmaniose visceral pode atingir diferentes órgãos.

Assim, os sintomas variam conforme o órgão atingido. Mas os sinais iniciais comumente apresentados são:

  • Emagrecimento;
  • Lesões na pele (especialmente na face e nas orelhas);
  • Crescimento exacerbado das unhas;
  • Perda de apetite,
  • Febre

Diante de qualquer sintoma desses, é importante levar seu pet ao veterinário o quanto antes já que, conforme avança, a doença compromete e imunidade do cachorro e seus órgãos, podendo resultar na morte do animal.

Identificação da doença

É fundamental levar seu bicho ao veterinário porque a doença é diagnosticada somente com exame de sangue de sorologia, reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e PCR.

Outras maneiras de checar ao diagnóstico é o imprint de feridas, ou seja, uma citologia por decalque no qual colhe-se fragmento do órgão ou nódulo a ser examinado a fim de tentar localizar o parasita.

A entrevista com o tutor, assim como a avaliação clínica do paciente, também são muito importantes para ajudar o profissional a solicitar os exames adequados com precisão.

Há cura para a Leishmaniose?

Até pouco tempo, o diagnóstico de Leishmaniose era uma das piores notícias que um tutor poderia receber. Isso porque não havendo cura para a zoonose, a recomendação era que todos os pets confirmados com a doença fossem sacrificados.

A respeito disso, é interessante destacar que até havia remédios para a doença. No entanto, uma determinação de 1953 proibia o uso desses medicamentos em cães. A justificativa é que esses fármacos poderiam tornar o protozoário da Leishmania mais resistente, dificultando o tratamento em seres humanos.

A partir de 2018, graças a um medicamento de uso exclusivo nos pets, a Leishmaniose deixou de ser uma doença sem cura. O nome do remédio é Milteforan (miltefosina).

Ainda assim, é importante que o pet seja acompanhado de perto por um veterinário durante toda sua vida, já que o tratamento de Leishmaniose canina não elimina completamente a doença. Porém, impede a progressão da doença e diminui a carga do parasita, fazendo com que o cachorro deixe de ser um transmissor.