Esporotricose tem cura?

Micose cutânea caracterizada por lesões ulceradas que não cicatrizam, a Esporotricose é uma doença causada pelo fungo sporotrix que atinge gatos e humanos. Ou seja, é uma zoonose.

Nos felinos, as úlceras costumam aparecer no focinho e nos membros. É uma enfermidade contagiosa transmitida através do contato com as lesões do animal infectado por meio de arranhaduras ou mordidas.

Segundo o Médico Veterinário da Clínica Espaço Animal, Luan Madruga, o mal tem cura através de medicação, mas é preciso que o tutor procure atendimento veterinário assim que houver suspeita, pois o tratamento é longo e difícil. E aconselha: “O melhor de tudo é prevenir. Isso pode ser feito quando evitamos que que o gato tenha contato com outros gatos fora do ambiente dele.”

Publicado por Emilin Grings Silva em 28/7/2023

Frutas e verduras: gatos podem comer?

Os gatos são animais que, na natureza, sempre se alimentaram exclusivamente de carnes, sem frutas, sem vegetais e sem legumes. Considerados como carnívoros estritos, seus sabores prediletos de ração são frango, salmão, carne e outros tipos de proteína animal. Fontes proteicas podem ser oferecidas como petisco, carnes cozidas sem tempero: frango, fígado, boi, peixe, atum ao natural, sardinha e ovos cozidos.

Frutas e verduras, quando apreciadas, podem ser fornecidas como forma de petisco, mas não como alimento completo. As frutas mais comumente aceitas são: maçã, melão, melancia, pera e banana. As frutas precisam ter bastante água, não podem ser muitos doces e, de preferência, devem ser refrescantes, oferecidas em pequenos pedacinhos, sem semente ou casca. Mas há as frutas proibidas que são: uva, uva-passa, limão, laranja, kiwi, abacaxi e abacate.

Já os Vegetais comumente mais aceitos são: cenoura, brócolis, abóbora, beterraba, couve, batata-doce, ervilha.

Texto escrito pela Veterinária especialista em felinos, Elissandra da Silveira

Proprietário da Espaço Animal celebra 30 anos de formatura em Medicina Veterinária

“Não fui eu que escolhi a Medicina Veterinária, foi ela que me escolheu… era um sonho desde que comecei a raciocinar”, assim Hermes Raupp, proprietário da Clínica Veterinária Espaço, define sua opção pela profissão que exerce. Nesta segunda-feira, 12/12, ele completa 30 anos de formado em Medicina Veterinária no então campus de Uruguaiana da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

O desejo inicial de Hermes era graduar-se em uma instituição federal, porém, como não conseguiu obter aprovação no vestibular, decidiu se mudar da cidade natal, Torres, para a fronteira gaúcha e, graças ao crédito educativo oferecido pela PUCRS, concluiu o curso.

Embora o sonho de começar a cursar Medicina Veterinária houvesse se concretizado, o período de faculdade não foi fácil. “Eu dispunha de poucos recursos financeiros. Esse foi o principal desafio, pois não havia outro jeito: precisava sobreviver com o mínimo possível. No entanto, este fato ocasionou que me dedicasse o máximo para obter o melhor proveito da graduação, já que tinha consciência de que não haveria uma segunda chance”, conta. Ainda na perspectiva financeira, Hermes destaca que teve ajuda de seu irmão

Hermes: formado há 30 anos

Outro desafio foi morar distante da família, mas que Hermes considera ter seus pontos positivos. “Olhando pelo prisma que aproveitava os feriados para acompanhar os professores em atendimentos nas estâncias, era bom. Em contrapartida, confesso que sim! Tinha a saudade da família e dos amigos”, afirma.

Convivência com a turma

Uma das alegrias que Hermes ressalta em sua trajetória acadêmica foi a convivência e a amizade com os colegas: “Foi tudo muito intenso, pois eram pessoas vindas das mais variadas cidades gaúchas e, também, de fora do estado. Até líder de turma eu fui.”

Segundo ele, as lembranças da turma são as melhores possíveis. “Fiz muitos amigos que fazem parte da minha história de vida e que guardo no coração”, assegura. Amizade essa que motivou a realização de um encontro no mês de novembro. Os colegas da turma de 1992 se reuniram em Uruguaiana juntamente com um dos professores da PUCRS à época.  O ponto alto da confraternização foi estarem juntos para partilhar a alegria de estarem formados há três décadas.

Turma de 1992: reencontro em novembro

Fundação da Espaço Animal

Depois de 8 anos de formado, Hermes fundou a Clínica Espaço Animal, em Esteio (RS). O empreendimento completou 22 anos de história no dia 16 de outubro de 2022. Clique aqui para saber mais sobre a história da clínica.

O que fazer diante da perda de pelo de cães e gatos?

Especialmente na primavera, quando as temperaturas ficam cada vez mais altas até a chegada do verão, muitos tutores se deparam com uma grande quantidade de pelos perdidos pelos seus animais de estimação. Em algumas circunstâncias, o fato gera preocupação nos donos.

No entanto, é preciso pontuar que este é um fenômeno normal. Conforme explica Luan Madruga, médico veterinário da Clínica Espaço Animal, a troca de pelo acontece sempre que há mudança de temperatura: na primavera, quando os pets descartam a pelagem mais grossa por outra mais fina por conta das altas temperaturas, e no outono, quando a dá lugar à mais grossa para atravessar o frio do inverno.

Com duração aproximada de um mês, é um fato que ocorre tanto em gatos como em cachorros e a sua quantidade depende da raça, não havendo necessariamente relação direta com a espécie, como explica o profissional: “Alguns tipos de pelagem dos cães perdem mais e outros menos. Assim como os gatos de pelagem longa perdem mais”.

Vomitar bolas de pelo é consequência

O que também acontece com certa frequência nesta época do ano é aparição de vômitos com bolas de pelo. Neste caso, Luan esclarece que se trata de uma consequência natural para os pets que se lambem em sinal de higienização, como os gatos fazem, por exemplo.

O que é possível ser feito para minimizar as quedas?

Ajudar os bichinhos neste processo também pode ser uma tarefa dos humanos. Dentre as práticas mais recomendadas estão, principalmente, a escovação diária ou pelo menos três vezes na semana na direção do crescimento dos pelos e a tosa higiênica, em especial para aqueles mais peludos.

Como saber se a queda de pelos pode ser uma doença?

Como explicamos, normalmente a queda de pelos faz parte da natureza de cães e gatos. Porém, em algumas situações, pode servir como um sinal de alerta em relação a algum problema nos animais. Luan Madruga aponta que quando há perda da pelagem aliada a feridas, vermelhidão da pele ou falta de pelos em determinadas regiões, é necessário buscar a ajuda de um médico veterinário. Isso pode ser um sinal de infecções, estresses, presença de ectoparasitas, fungos ou alergias.

Consultas terão 20% de desconto de 21 a 25/11

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Agosto verde claro: mês de prevenção à Leishmaniose

A Leishmaniose é uma infecção parasitária que pode ser transmitida para seres humanos. Embora não dê sinais no início, a doença tende a se agravar podendo levar o paciente a óbito.

O que é e o que causa a leishmaniose canina?

Causada por um protozoário do tipo leoshmania, uma vez presente no organismo hospedeiro, há aumento da quantidade do agente e ele começa a atacar as células fagocitárias chamadas de macrófagos. Essas células integram o sistema imunológico auxiliando na proteção de agentes estranhos Se não for tratada, a doença pode atingir órgãos como o fígado e a medula óssea.

Há dois tipos de leishmaniose: a cutânea e a visceral. Nos cães, a mais comum é a visceral, pois o pet não é o hospedeiro preferencial da doença que acomete a pele.

Como ocorre a transmissão da leishmaniose canina?

O contágio da Leishmaniose canina não ocorre por meio de mordidas, saliva, entre outros, como muitas pessoas pensam. A transmissão se dá por meio da picada da fêmea do mosquito Lutzmyiia longipalpis. Para ocorrer a infecção, o mosquito precisa ter ingerido a amastigota da leishmania, que torna-se promastigota no intestino do mosquito (vetor). Quando pica um novo indivíduo, o mosquito disseminará a forma infectante da Leishmania, provocando a doença.

Sintomas

No início, nem todos os cães com Leishmaniose terão algum sinal. Estima-se que 60% dos contaminados são assintomáticos. Isso porque a doença pode ficar incubada entre de 3 meses a 6 anos. Ao longo da progressão, a Leishmaniose visceral pode atingir diferentes órgãos.

Assim, os sintomas variam conforme o órgão atingido. Mas os sinais iniciais comumente apresentados são:

  • Emagrecimento;
  • Lesões na pele (especialmente na face e nas orelhas);
  • Crescimento exacerbado das unhas;
  • Perda de apetite,
  • Febre

Diante de qualquer sintoma desses, é importante levar seu pet ao veterinário o quanto antes já que, conforme avança, a doença compromete e imunidade do cachorro e seus órgãos, podendo resultar na morte do animal.

Identificação da doença

É fundamental levar seu bicho ao veterinário porque a doença é diagnosticada somente com exame de sangue de sorologia, reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e PCR.

Outras maneiras de checar ao diagnóstico é o imprint de feridas, ou seja, uma citologia por decalque no qual colhe-se fragmento do órgão ou nódulo a ser examinado a fim de tentar localizar o parasita.

A entrevista com o tutor, assim como a avaliação clínica do paciente, também são muito importantes para ajudar o profissional a solicitar os exames adequados com precisão.

Há cura para a Leishmaniose?

Até pouco tempo, o diagnóstico de Leishmaniose era uma das piores notícias que um tutor poderia receber. Isso porque não havendo cura para a zoonose, a recomendação era que todos os pets confirmados com a doença fossem sacrificados.

A respeito disso, é interessante destacar que até havia remédios para a doença. No entanto, uma determinação de 1953 proibia o uso desses medicamentos em cães. A justificativa é que esses fármacos poderiam tornar o protozoário da Leishmania mais resistente, dificultando o tratamento em seres humanos.

A partir de 2018, graças a um medicamento de uso exclusivo nos pets, a Leishmaniose deixou de ser uma doença sem cura. O nome do remédio é Milteforan (miltefosina).

Ainda assim, é importante que o pet seja acompanhado de perto por um veterinário durante toda sua vida, já que o tratamento de Leishmaniose canina não elimina completamente a doença. Porém, impede a progressão da doença e diminui a carga do parasita, fazendo com que o cachorro deixe de ser um transmissor.

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Tutora de pet também é mãe?

Por ocasião do Dia das Mães, preparamos um conteúdo que suscita reflexão sobre algo que divide opiniões: afinal, tutora de pet também é mãe?

Histórias que se entrelaçam

Cíntia Silva adotou Bilu há 6 meses. O tempo relativamente curto não é termômetro para verificar o tamanho do amor que a técnica de enfermagem sente pelo cão. Uma história que iniciou com semelhanças entre ela e o cachorro já que, anteriormente, ambos passaram por perdas.


Quando Bilu foi morar com Cintia fazia 10 meses que o pai dela havia falecido. Estava muito difícil lidar com a ausência paterna e com um problema de saúde que a acometera no mesmo período. Antes da chegada do cachorro, por dias a fio, ficava sozinha em casa, sem compromissos ou obrigações.


Já o pinscher também conviveu com mortes. Primeiro foi a tutora e depois a mãe dele. Quando a ex-dona morreu, a casa onde Bilu morava com a mãe e o irmão dele foi arrombada e os cachorros foram roubados. Bilu e a mãe foram recuperados, mas a cadela foi morta por outros cães.


Fatos tristes, mas que desencadearam na adoção. Cíntia, que não queria despender tempo com o cuidado de um animal de estimação e também tinha ressalvas em relação à sujeira produzida, se compadeceu com a história e resolveu ficar com Bilu. Ele também adoeceu e toda a família de Cíntia precisou se envolver no cuidado do pinscher que só melhorou depois de receber atendimento veterinário na Clínica Espaço Animal.

Cíntia e Bilu: relação de amor

Também em razão da enfermidade de Bilu, a técnica de enfermagem e o companheiro foram morar juntos e hoje o cão é o xodó da casa. “Eu sou a mãe dele, pois tenho compromissos e rotinas com as quais me envolvo em razão dele, sem falar do amor. Amor pelo que ele representa para mim, amor pela forma que ele transformou os meus dias e a minha vida”, afirma.

Opinião de especialista

Cíntia acredita que mãe de pet pode ser considerada mãe, mas reconhece que é necessário ter ciência de que são maternidades diferentes porque as proporções de cuidados e deveres são distintas. É a mesma linha que defende a psicóloga Jéssica Machado, tutora de dois cachorros e mãe de uma criança de 3 anos e meio. Segundo a especialista, é complexo comparar a maternidade entre humanos com a que se estabelece com os bichos. Ao colocá-las sob o mesmo prisma, perde-se a essência de cada uma delas. “A responsabilidade social de educar e garantir a sobrevivência de outro ser humano é uma obrigação muito grandiosa”, assegura.


Apesar disso, não considera que a figura materna esteja relacionada unicamente a uma questão biológica, pois é um papel ocupado por quem se dedica a cuidar e garantir segurança e proteção. “Com a pluralidade de dinâmicas familiares atualmente, o pet é fonte de acolhimento e amor. Portanto, creio ser simbólico e afetivo referir-se à tutora como mãe, pois é responsável pelo cuidado e proteção de alguém além de si”, explica.

Novas opções de vida


A psicóloga também pondera que outro fator que corrobora para esse sentimento de maternidade abrangente é que muitas pessoas optam por não ter cônjuges e/ou filhos, o que contribui para ver no animal um sinônimo de companheirismo e amor mútuo. “Temos certeza de que os pets podem nos garantir esses e outros tantos bons sentimentos e as pessoas estão cada vez mais sedentas disso”, conclui.


Sabemos que a maternidade transcende o gênero designado em nosso nascimento, além de haver pais que são mães. Acreditamos que quanto mais amor melhor, não é mesmo? Busque manter em seu cotidiano gestos que suscitam amor seja sendo mãe de pet, mãe de gente, não sendo mãe. Enfim, sendo presença significativa, empática e sensível à realidade do que se passa diante de você.

8 curiosidades sobre o cão-guia

Os cães-guias são tão especiais que tem um dia só para eles. A última quarta-feira de abril é sempre dedicada a esses cachorros incríveis que ajudam pessoas cegas a se locomover. Em 2022, o dia é 27 de abril. Para marcar a data, listamos oito curiosidades sobre esses animais.

1 – É possível brincar com eles?

Embora sejam dóceis e fofos, não é indicado brincar com os cães-guia ou oferecer petiscos a eles. São animais que estão a trabalho e, portanto, não devem se distrair. O ideal é dialogar com a pessoa com deficiência visual para saber se aquele momento é adequado para interagir.

2 – Há uma lei prevendo que ninguém pode proibir a entrada de um cão-guia em qualquer espaço?

Sim. A Lei nº 11.126 (2005) prevê que a pessoa com deficiência visual que utiliza cão-guia tem o direito de ingressar e permanecer com o bicho em locais privados ou públicos de uso coletivo, o que inclui restaurantes, táxis ou veículos de transporte por aplicativo, ônibus, supermercados… Assim, se você ver uma pessoa proibindo a entrada do cachorro em algum lugar, reclame. Eles podem e devem entrar.

3 – Há aposentadoria para o cão-guia?

Sim. Normalmente um cão-guia trabalha por cerca de 8 anos. Depois disso, para. Ele pode ficar com o seu tutor ou ser adotado por uma família que já tenha afinidade com ele. 

4 – Como ocorre o adestramento deles?

Ainda filhotes, inicia o processo de socialização com famílias voluntárias, que irão ensiná-los a conviver com outros seres humanos. Após, um adestrador especialista assume o trabalho ensinando comandos específicos, como desviar de obstáculos e esperar o momento certo para atravessar a rua. Para finalizar, a própria pessoa que receberá o cão-guia é treinada com o animal para aprender a dar as instruções necessárias. Todo o adestramento leva entre um ano e meio e dois anos,

5- Há raças específicas para serem cães-guia?

As mais utilizadas são labrador e golden retriever. No entanto, também é possível adestrar pastores alemães ou borders. Cães com temperamento dócil e de médio ou grande porte são mais escolhidos para exercer o trabalho já que precisam ter força para guiar seus humanos.

6 – Toda pessoa cega se adapta ao cão-guia?

Não. Depende de cada pessoa. Há casos em que não há periodicidade de contato entre o deficiente visual e o animal, o que dificulta a adaptação do humano. As pessoas cegas precisam se sentir seguras para ter o apoio do cão e isso é uma sensação um tanto individual. 

7 – Qual é o valor de um cão-guia?

Conforme o Instituto Íris, uma das instituições especialistas em cães-guia no Brasil, o custo para preparar e doar um animal é de aproximadamente R$ 35 mil. Em virtude do valor alto, o cão-guia ainda é um recurso pouco acessível. Dados de 2020, apontam que há 200 deles no Brasil.O tempo de espera para receber um pode chegar a 3 anos.

8 – Há instituições que doam cães guias para quem não têm condições de adquiri-los?

Sim. Em uma pesquisa rápida no Google, localizamos a Escola Hkeller, localizada em Balneário Camboriú (SC), que treina cachorros para doar a deficientes visuais. Como o custo para treinar o animal ultrapassa R$ 100 mil, a instituição está em constante campanha para arrecadação de doações. No site, há mais informações.

Fonte: Fundação Dorina Nowill para cegos

Consumo de chocolate pode levar cães e gatos à morte

Estamos às vésperas da Páscoa, período em que os humanos costumam aumentar o consumo de chocolates. Apesar de ser uma delícia para o nosso paladar, o doce não é recomendado para os nossos cachorros e felinos. Se ingerido, pode causar muitas alterações no organismo, ocasionando problemas de saúde que podem ser leves ou até mais sérios.

O motivo é uma substância chamada teobromina, presente no chocolate. Os animais têm pouca capacidade de processá-la. Por isso, se torna tóxica ao organismo deles.

Exemplificando

A dosagem de teobromina que intoxicar um cão está entre 100 e 150 mg/kg. Chocolates ao leite normalmente têm 154 mg/100g da substância. No caso do meio-amargo, chega a 528 mg para as mesmas 100 gramas.

Isso porque quanto maior a concentração de cacau no produto, mais teobromina ele tem. Porém, as versões ao leite e branco também trazem riscos.

Crédito: Site Itupeva agora

Consequências do consumo

Ao comer chocolate, o pet pode ter taquicardia, aumento da pressão arterial e maior eliminação de urina. A micção em excesso resulta em desidratação. Além disso, o bicho pode apresentar agitação e tremores. A gravidade do quadro dependerá da quantidade de chocolate que o cachorro ou o gato consumiu, da sua idade e também do estado geral de sua saúde.

É muito raro que o quadro possa levar à morte, mas pode acontecer. Além disso, é a grande incidência de que ocorram distúrbios gastrointestinais principalmente em animais de pequeno porte e nos mais jovens, devido à quantidade ingerida em relação ao peso. Obesidade e diabetes também podem decorrer do consumo de chocolate.

Ingestão acidental deve ser tratada como emergência

Deixar o alimento em local de fácil acesso pode ser facilitar a sua ingestão. Ao notar que o fato ocorreu, o tutor deve levar seu cão ou gato imediatamente a uma emergência para que o médico veterinário faça uma avaliação clínica e preste os primeiros socorros.

Prevenção

É preciso dificultar o acesso dos pets a chocolates, especialmente neste período de páscoa em que ovos, bombons e outros produtos que contêm chocolate podem ficar mais expostos. Além disso, é muito importante que toda a família esteja empenhada em guardar este tipo de alimento assim que comer e, principalmente, não oferecê-lo aos bichos.

Plantão 24 horas

Em caso de ingestão de chocolate, a Clínica Espaço Animal dispõe de veterinários de plantão 24 horas por dia, inclusive neste feriadão de páscoa.

Fonte: Site do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul

Texto: Emilin Grings Silva