Dia Mundial do Diabetes: como proteger cães e gatos

14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes, data importante para conscientizar a sociedade sobre esta síndrome que exige vários cuidados. Mas você sabia que o diabetes também pode acometer animais e, em casos mais graves, levar à morte? Por isso é sempre preciso estar atento e procurar auxílio profissional quando adequado.

Para esclarecer o assunto aos tutores de pets, conversamos com Luan Madruga, médico veterinário da Clínica Espaço Animal, sobre o tema.

O que causa o diabetes em animais?

O profissional explica que há três aspectos que justificam a incidência desta síndrome: genética, obesidade e sedentarismo. Quanto à genética, o tutor não tem controle, porque tem a ver com um fator inato ao bichinho. Porém, em relação aos outros dois aspectos o humano precisa estar atento. Como já ressaltamos, a alimentação é um ponto fundamental para a manutenção de uma vida saudável em cães e gatos. Ela precisa ser variada, conter os nutrientes ideais e ser oferecida na dosagem correta. Outra prática que é aliada da prevenção ao diabetes é o controle do peso.

O mesmo ocorre com a prática de exercícios físicos. O tutor deve dedicar um momento do seu dia para incentivar o seu animal a se exercitar. Cachorros em geral adoram sair para passear ou brincar com seu dono no pátio e, dessa forma, estarão se movimentando e garantindo uma vida mais saudável. Por outro lado, gatos são mais caseiros, mas podem ser tão brincalhões quanto seus amigos caninos. Utilize brinquedos para fazer os gatinhos correrem pela casa.

Quais são os sintomas?

Luan cita quatro sinais que podem indicar o diabetes: emagrecimento progressivo, polifagia (muita fome), poliúria (urina em excesso) e polidipsia (aumento da ingestão de água).

Como é o tratamento?

Uma vez diagnosticado, o pet deve passar por um acompanhamento com um endocrinologista, que estará habilitado a estabelecer o tratamento adequado para tentar amenizar os sintomas. Esta parte é muito importante porque se o animal não for tratado, o problema pode progredir e deixar sequelas graves, como a cegueira, ou levar até a morte.

Por que gatos ronronam?

Assim como miar, grunhir e gritar, ronronar é mais uma maneira de os gatos vocalizarem o que sentem ou querem. Embora na maioria das vezes se trate de um sinal positivo, também pode indicar alguma dor ou necessidade, como fome. É um mecanismo natural que ocorre desde o nascimento, quando os filhotinhos o utilizam para se comunicar com a mãe.

Como ocorre?

O ronronar é um barulho semelhante ao ronco, mas, em geral, com menor intensidade. Ocorre quando, na respiração do felino, o ar passa pela laringe próximo às cordas vocais, o que emite o som.

O que significa o ronronar de gatos?

Normalmente expressa que o animal está se sentindo seguro, confortável e feliz. É comum vê-lo ronronando ao receber carinho enquanto dorme ou tira um cochilo. Também é bastante frequente quando estão afofando algum espaço, o popular “amassando o pãozinho” – em situações de relaxamento.

Por outro lado, gatos ronronando podem indicar alguma dor ou estresse. Nesse caso, o som emitido funciona como um calmante para eles. Para identificar o real sentido da expressão, cabe ao tutor observar outros aspectos, como a linguagem corporal.

Também pode significar alguma solicitação, como por comida, água ou até mesmo um carinho para os bichanos mais carentes de atenção. Neste caso, o barulho costuma ser mais intenso, parecido com um miado.

Bom para a saúde… dos humanos

Além de agir como um alívio para a tensão ou dor nos gatos, o ronrom também faz bem para a saúde dos humanos. Em 2009, um artigo publicado pelo Journal of Vascular and Interventional Neurology demonstrou uma redução considerável no risco de doenças cardiovasculares em donos de felinos.

Como fazer um gato ronronar?

Em primeiro lugar, é importante o tutor entender que não são todos os gatos que vão emitir esse som. Cada um tem uma personalidade diferente, podendo ser mais carinhoso ou menos sociável, então não se preocupe caso ronronar não seja uma prática recorrente do seu pet. O dever do dono é garantir que esta característica seja pelo perfil do gato e não por alguma situação de estresse constante dentro de casa.

Dito isso, procure entender os locais mais sensíveis a carinho. Em geral, eles gostam de serem acariciados em regiões que não alcançam, como atrás das orelhas, pescoço, em cima da cabeça etc. Um afago leve e gostoso em um momento de tranquilidade costuma ser a receita certa para o ronronar dos gatinhos. 

Como prevenir o câncer de próstata em pets?

No Novembro Azul, voltamos as nossas atenções ao câncer de próstata, que pode ser encontrado não só em humanos, mas também em animais, especialmente nos cães. Em geral, os fatores que levam à formação do tumor têm relação com genética e idade: raças de porte maior e pets com idade mais avançadas possuem maior incidência.

Os sintomas do câncer de próstata podem ser variados e afetar tanto o sistema urinário, quanto o digestivo. Assim, estão na lista, entre outros: dificuldade para urinar ou defecar, perda de peso, falta de apetite e fezes em formato achatado.

Prevenção é o melhor caminho contra o câncer de próstata

Para estar sempre seguro quanto à saúde do seu animal, é fundamental apostar na prevenção. O primeiro passo é castrar o animal no momento correto. Como já havíamos ressaltado no texto sobre o câncer de mama, o mesmo vale para os machos. O pet castrado tem suas chances de desenvolver o tumor e outros problemas na próstata consideravelmente reduzidas.

Faça a lição de casa: realize exames de rotina

Não tem segredo: exames periódicos bem feitos são o melhor amigo do tutor quanto à saúde do seu bichinho. Eles não evitam a doença, mas, se descobertos prematuramente, tornam o tratamento e a recuperação mais simples. Para quem tem cachorros de grande porte, é bom iniciar os checkups a partir dos cinco anos.

Alimentação saudável e rotina de exercícios ajudam

Outros fatores que sempre aparecem quando falamos sobre saúde de gatos e cães são alimentação e exercício. Com a ajuda de um profissional, busque por uma dieta balanceada e completa com os nutrientes de que o pet precisa. Tenha atenção ao excesso de carboidratos e açúcares. Também, sempre destine um momento do seu dia para passear ou brincar dentro de casa.

Conheça 5 dicas para pets idosos

Depois de uma vida saudável e repleta de amor e companheirismo, os pets precisam de alguns cuidados especiais quando se tornam idosos. Assim como ocorre com humanos, o corpo e o cérebro deles passam por modificações importantes que demandam maior atenção dos tutores.

Invista em prevenção e faça consultas rotineiras

A primeira dica é bastante básica e a mais importante de todas: agende consultas com médicos veterinários e faça exames preventivos com maior constância. O recomendado é que a periodicidade seja a cada seis meses para detectar o mais rápido possível qualquer problema que possa se desenvolver com o tempo. É importante ressaltar que é normal que neste estágio da vida algumas deficiências apareçam, como baixa visão e problemas cardíacos e renais.

Revise a alimentação

A alimentação é um ponto sensível da saúde de cães e gatos. Com a idade avançada, eles levam mais tempo para absorver nutrientes, então é preciso readequar a dosagem de comida que recebem para evitar o sobrepeso. Dê prioridade para rações que são específicas para animais idosos.

Com o auxílio do veterinário, é importante estar sempre de olho nos nutrientes que podem estar em falta no organismo do bichano para buscar uma maneira de balancear a sua dieta. Porém, nunca faça alterações graves sem o aval médico.

Além de comer, é fundamental beber. Especialmente gatos são mais propensos a desenvolver problemas nos rins, então se certifique de que os pets estão ingerindo água na quantidade adequada.

Mantenha seus pets ativos

Mesmo que seja um processo natural ficar mais sedentário porque a energia não é mais a mesma de anos atrás, é papel do tutor incentivar seu pet idoso a se movimentar. No caso de cachorros, mantenha os passeios rotineiros – mas sempre atento a se eles estão aguentando o ritmo. Já com gatos, utilize brinquedos que os façam se exercitar.

Garanta um ambiente seguro e confortável

Depois de uma boa prática física, é hora de descansar. Invista em itens que oferecem conforto ao bichinho, como almofadas e cobertas para dias frios. Ainda, é importante manter acesso fácil a comida e água e garantir que objetos em que possam subir são seguros para evitar deslizes e quedas. Em alguns casos, pode ser interessante buscar por fraldas e meias antiderrapantes também.

Ajude na higiene pessoal

Gatos são animais muito higiênicos, mas, com o tempo, perdem a capacidade de se lamber, o que os deixa com uma aparência ruim e com pelos em excesso. Cabe ao seu dono realizar a sua escovação para mantê-lo higienizado.

Já os cães idosos demandam outras atenções, como banho regular. Mantenha as limpezas periódicas e tenha atenção especial à higiene bucal, escovando os seus dentes de maneira apropriada.

Quando gatos são considerados idosos?

A partir dos 12 anos. Já depois dos 15 passam a ser considerados geriátricos.

Quando cachorros são considerados idosos?

Para os de pequeno porte, 12 anos. Os maiores, 10.

Cuidados para evitar intoxicação de pets por produtos de limpeza

É sempre importante manter o nosso lar limpo e organizado, mas quem tem animais de estimação precisa ter atenção redobrada aos produtos de limpeza e à sua utilização. O mau uso pode causar problemas sérios em cães e gatos, desde alergias a intoxicações graves. Então, anote algumas dicas importantes que separamos.

Certifique-se de que os produtos de limpeza estão fora do alcance

Não importa se guardados ou durante o uso, tutores precisam estar certos de que os animais não estão tendo contato direto com os produtos. Procure deixá-los fechados dentro de armários que eles não consigam abrir facilmente. Enquanto utiliza, tente isolar os pets em outros locais. Se não for possível, mantenha sempre a atenção para que estejam longe dos itens. 

Esta recomendação vale também para os primeiros minutos após a aplicação. Evite que caminhem sobre o chão molhado ou sobre uma mesa antes do produto secar, porque, além de curiosos, é muito comum que gatos e cachorros eventualmente lambam suas patas e, neste caso, poderiam ingerir acidentalmente algo perigoso.

Tenha atenção redobrada para produtos com propriedades tóxicas

Existe uma série de componentes que são perigosas para pets, como: 

Potássio – encontrado principalmente em detergentes
Amônia – desengordurantes
Cloro – vendido inclusive puro. Além disso, encontra-se em vários produtos
Trietanolamina – desinfetantes, sabonetes, sabão líquido para lavar roupas etc.
Hidróxido de sódio – limpeza pesada, como desentupimento de canos
Bissulfeto de sódio – em antioxidantes para frutas, entre outros

Evite utilizá-los, mas, se não for possível, tenha bastante prudência.

Dê prioridade a produtos de limpeza de base vegetal

Tão eficazes quanto os demais, os produtos de base vegetal são menos agressivos. Isso porque a sua composição é natural. No entanto, é necessário manter alguns cuidados na hora da aplicação, como destacado no primeiro item deste artigo. 

Há também produtos de limpeza formulados especificamente para quem tem animais de estimação dentro de casa, o que os torna uma excelente opção.

Evite itens de cheiro forte

Além dos perigos da intoxicação, há também o risco dos pets desenvolverem algum tipo de alergia se forem submetidos a locais com produtos que tenham um cheiro muito forte, mesmo que perfumados. Redobre o cuidado se o animalzinho já tem alguma síndrome respiratória.

Câncer de mama em gatas e cadelas: sintomas, prevenções e tratamento

Outubro é, em todo o mundo, o mês em que se dá uma atenção maior ao câncer de mama, doença que atinge majoritariamente mulheres. No entanto, tutores também devem estar atentos aos seus animais de estimação, uma vez que estes podem desenvolvê-lo ao longo do tempo.

Quais são os sintomas?

Em primeiro lugar, o tutor deve prestar atenção nas mamas do seu pet. Quando há a presença do tumor, ele pode ser um nódulo ou vários e ter diferentes tamanhos e consistências. Além disso, o animal com câncer de mama pode apresentar uma série de sintomas, como diarreia, emagrecimento rápido, falta de apetite, inchaço e vermelhidão. Ainda assim, é importante ressaltar que o diagnóstico deverá ser feito apenas por um médico veterinário.

Como é o tratamento?

Um profissional removerá toda a mama. Mas antes do procedimento cirúrgico, é necessária a realização de exames de imagem para averiguar se há tumores em outros órgãos do animal.

Quais são os cuidados para a prevenção?

Embora não haja nada que garanta que o pet não vá desenvolver o câncer de mama futuramente, há cuidados que diminuem consideravelmente os riscos. O principal deles é a castração. Quanto mais cedo ocorrer, menores as chances. Também, destaca-se a não utilização de anticoncepcionais e o cuidado com produtos químicos na casa, como itens de limpeza que podem ser tóxicos.

Quem está no grupo de risco?

O câncer de mama acomete tanto gatas como cadelas de todas as raças. No entanto, existe maior incidência naquelas de 10 a 11 anos de idade e com obesidade. Por isso, vale muito a pena também estar de olho na alimentação dos seus pets.

Dicas para aumentar a expectativa de vida do seu cachorro

No dia 26 de agosto, comemora-se o Dia Mundial do Cão. Para celebrar a data, a Médica Veterinária da Espaço Animal, Márcia Rambo, preparou um conteúdo sobre como aumentar a expectativa de vida do seu cachorro, para você comemorar essa data por muitos e muitos anos. Confira abaixo!

“A partir dos 7 anos de vida, o cão já é considerado idoso. Nesta fase, já começa uma série de cuidados. O ideal é fazer checkups anuais com, pelo menos, exames de sangue, uma ecografia do abdômen e um eletrocardiograma.

Sabemos que na prática, às vezes isso nem sempre é possível. Então, em contrapartida, a gente deve manter uma alimentação bem balanceada para eles, com ração de excelente qualidade, manter a atividade física, apesar de que eles começam a se movimentar menos quando chegam na fase idosa e, principalmente, entender as necessidades do cão idoso.

Hoje em dia, com o advento de novas tecnologias, da ciência, a gente consegue aumentar a expectativa de vida dos cães. Porém, a gente nota a ocorrência de bem mais doenças que antigamente não se via ou não se tinha diagnóstico. Por isso, sempre é importante a prevenção na saúde.

Ao pegar o filhote, o tutor já deve saber que ele vai ter uma expectativa de vida de 10 a 15 anos e sempre zelar, repito, pela prevenção da saúde, com alimentação balanceada, exercícios e, quando chegar na fase idosa, a pessoa vai ter um animal com uma saúde melhor.”

Escrito por Márcia Rambo, Médica Veterinária da Espaço Animal

Publicado por Emilin Grings Silva no dia 24/8/2023.

Por que cães não gostam de gatos?

A rivalidade entre gatos e cachorros é famosa, não é mesmo? Existe até a expressão “briga de cão e gato”, muito utilizada popularmente. Mas você já se perguntou por que cachorro não gosta de gato? Será que isso é verdade ou é um mito?

A rivalidade entre cães e gatos

De fato, todo mundo já se deparou com alguma dupla dessas. Imagens de cães demonstrando raiva na direção de felinos são comuns e muito compartilhadas, fazendo com que a gente se pergunte por que cachorro não gosta de gato.

Por outro lado, também é fácil encontrar cães e gatos que são amigos e possuem uma relação de muito amor e carinho um com o outro. Se você nunca se deparou com uma imagem dessas, é só fazer uma breve pesquisa na internet para encontrar alguns exemplos.

Então, por que cachorro não gosta de gato?

Em primeiro lugar, fique sabendo que essa história é mais mito do que realidade. No entanto, existem alguns detalhes que são reais e podem ter contribuído para que a crença popular se espalhasse pelo mundo.

Nesse sentido, vamos entender por que cachorro não gosta de gato em alguns casos, já que também sabemos que ambos animais são capazes de conviver junto e em harmonia.

Para você entender melhor, é preciso conhecer um pouco mais sobre os instintos naturais dos peludos. Afinal, é importante lembrar que tanto os cães quanto os gatos são animais domesticados. Em outras palavras: já tiveram uma vida totalmente selvagem e que deixa fortes resquícios até os dias de hoje.

Fato 1: instinto de caça

Para começar explicar os instintos selvagens desses animaizinhos, vamos falar de um que é comum tanto para o cachorro quanto para o gato: o instinto caçador. Sim, mesmo domesticado, ele ainda carrega essa natureza em seu DNA, ou seja, é muito difícil apagar esse tipo de comportamento.

Por que isso pode ser um agravante nas relações entre cachorros e gatos

Afinal de contas, os felinos costumam ser menores e mais fracos do que os cachorros. Por isso, estão acostumados a fugir de animais como eles, buscando se proteger de qualquer tipo de perigo. É o instinto de sobrevivência puro do bichano em ação!

Apesar disso, não é nem um pouco comum vermos gatos e cachorros se enfrentando, não é mesmo? 

Invertendo os papéis

Além disso, você também já deve ter visto algumas imagens de cachorros que, por mais que tenham o dobro do tamanho de um felino, ainda assim morrem de medo e acabam levando boas patadas.

Assim, apesar da fama de que cachorros e gatos juntos podem brigar e tornar o ambiente de difícil convivência, nem sempre é assim que funciona! Inclusive, os papéis de presa e de caçador podem até se inverter.

Fato 2: instinto de proteção

Outro instinto canino que pode acabar causando algum tipo de problema dentro e fora de casa é o famoso instinto de proteção. Entretanto, esse tipo de comportamento, às vezes, pode ser tão presente no peludo que se torna a causa de muitos latidos e agressões quando, na verdade, não há uma ameaça real em jogo.

Sabe aquele cão que não deixa outras pessoas se aproximarem de seus tutores ou demoram um tempo para conseguir acreditar que a visita é uma pessoa confiável? Geralmente, esses são cachorros que possuem o instinto de proteção muito exacerbado em seu comportamento.

Nesses casos, pode ser um desafio resolver essa questão e fazer com que o animal se tranquilize diante da situação. Porém, não é nem um pouco impossível. Basta aplicar um bom exercício de educação com algum profissional para encontrar melhoras.

Da mesma forma, o instinto felino de se proteger sempre que a possibilidade de ameaça está presente também pode se tornar um desequilíbrio em seus hábitos selvagens e naturais.

Como já sabemos, gatinhos podem ser animais que acionam o plano de fuga sem pensar duas vezes. Por isso, muitas vezes, o bichano sai correndo antes mesmo de o cachorro tomar qualquer tipo de atitude.

Afinal, cachorro e gato podem conviver?

Caso você queira criar um gato e um cachorro juntos em casa, saiba que isso é possível, sim! Se antes você se perguntava por que cachorro não gosta de gato, agora pode trocar a pergunta para como fazer com que eles convivam juntos com tranquilidade.

Para evitar que seus instintos selvagens atrapalhem a relação, a dica é criar os dois animais juntos desde filhotes. Assim, ambos se acostumam com a presença do outro com muito mais facilidade e poderão crescer juntos, como irmãos.

Fonte: Petz

Publicado por Emilin Grings no dia 16/8/2023

5 dicas para criar um cachorro independente

É normal querer ficar com o pet, dando muito carinho e brincando com ele, mas não é possível fazer isso o tempo todo. Afinal, você precisa sair para trabalhar, estudar e fazer outras tarefas. Por isso, é fundamental criar um cachorro independente.

Os cães que ficam bem sozinhos se sentem menos ansiosos e estressados, além de estarem menos propensos a adoecer. Portanto, é importante estimular a independência do pet. Saiba mais sobre o assunto!

Por que é importante criar um cachorro independente?

Por mais que você se esforce, não é possível ficar com seu cachorro o tempo todo, mesmo trabalhando em casa. Quando a independência do cãozinho não é estimulada, ele pode apresentar muitos problemas quando fica sozinho, como:

  • latir de maneira excessiva;
  • chorar muito;
  • destruir móveis e objetos;
  • recusar-se a comer.

Além disso, a falta de independência contribui para o desenvolvimento de doenças, como depressão canina, ansiedade e dermatite. Por isso, caso você se preocupe com o bem-estar do seu pet, é fundamental estimular a independência dele.

Outro problema que a dependência excessiva pode gerar é o amigo de quatro patas atrapalhar o desempenho das suas atividades domésticas, pois quer ficar o tempo todo ao seu lado. Por isso, é importante criar um cachorro independente.

Como criar um cachorro independente?

Acostumar o cachorro a ficar sozinho e estimular a independência dele é essencial para a saúde do pet. O ideal é que você comece a fazer isso assim que o bichinho chegar à sua casa. Contudo, também é possível ensinar um cão adulto.

O estímulo à independência canina pode ser visto como mais uma etapa do adestramento. Para ensinar os comandos, é necessário repeti-los diversas vezes ao longo de alguns dias. Isso também deve ser feito para o cão deixar de apresentar uma dependência excessiva.

Por isso, é preciso ter paciência para criar um cachorro independente. Até porque ele não vai mudar de comportamento de um dia para o outro. Assim, é necessário persistir até o pet deixar de ser muito dependente. Sendo assim, confira como você pode fazer isso a seguir.

1. Defina regras

A primeira etapa de como criar um cachorro independente é estabelecer regras claras que vão nortear o comportamento do amigo de quatro patas, como: delimitar os espaços da casa onde ele pode circular, estabelecer horários para dar ração e sair para passear.

Para o pet assimilar bem essas regras, é necessário ser firme e não abrir exceções. Dessa forma, ele vai perceber que cada um tem o próprio espaço dentro da casa e entender que você é a autoridade ali.

2. Não estimule o comportamento dependente

Quando vão sair de casa, mesmo que seja por pouco tempo, muitas pessoas exageram na hora da despedida, abraçando e beijando o pet de maneira excessiva.

Esse tipo de comportamento não é positivo, porque, quando o cachorro fica sozinho após essa despedida, ele tende a se sentir mais ansioso e estressado. Portanto, sempre se despeça do pet de maneira carinhosa, mas controlada.

3. Não faça o pet associar sua presença com liberdade

Para ser independente, o pet não pode associar sua presença na casa com liberdade. Sendo assim, ao voltar da rua, mantenha as liberdades dele controladas e restritas.

Assim, seu retorno para casa não significa que ele poderá acessar todos os cômodos ou comer guloseimas. Além disso, não é bom levá-lo para passear assim que chegar, pois isso faz ele associar sua presença à liberdade e a coisas boas.

4. Estimule o pet a fazer amigos

Outra forma de criar um cachorro independente é estimulá-lo a interagir com outros cães. Você pode fazer isso levando um cãozinho de um amigo para ficar na sua casa por algumas horas.

Existem algumas áreas de convivência para cachorros, em que eles podem correr, brincar livremente e fazer amigos. Caso seja possível, verifique se existe um espaço desse tipo na sua cidade e leve seu pet até lá.

5. Trate o cachorro com respeito

cachorro é inteligente e percebe quando você está falando sério, brincando ou ficando bravo. Portanto, não trate o pet como se ele fosse uma criança que ainda não compreende nada.

Trate o cão com firmeza quando for necessário e seja carinhoso no momento certo. Além disso, na hora de repreendê-lo por algum comportamento inadequado, seja respeitoso e fale de forma firme e clara. Jamais seja violento, já que isso, além de não educar, pode ocasionar problemas de comportamento no cão.

Ser independente é bom para o pet

Estimular a independência do amigo de quatro patas não vai fazê-lo gostar menos de você. Isso vai ajudá-lo a valorizar sua companhia, mas sabendo que não precisa ficar triste ou ansioso quando estiver sozinho.

Dessa forma, a independência do cachorro vai fortalecer a relação de vocês e vai ajudar o pet a se sentir mais confiante, evitando comportamentos ruins quando você não estiver por perto.

Fonte: Petz

Como reduzir o mau cheiro do pelo do cachorro?

O pelo dos cães comumente tem um odor forte. É uma característica desses animais. Mas será que tem como diminuir esse cheiro?

Segundo o Médico Veterinário, Hermes Raupp, é preciso investir em banhos com intervalo de no máximo 7 dias e secar bem o pelo. No entanto, mesmo assim, a presença do mau cheiro depende da raça do cachorro.

“Animais muito peludos apresentarão mau cheiro em razão da umidade relativa do ar”, afirma Hermes. Além disso, conforme o Médico Veterinário, em dias úmidos, animais de todos os tipos de pelagem apresentam mais odor do que em dias secos.

Então, nestes dias chuvosos, o jeito é se acostumar com o cheirinho característico do seu mascote.

Publicado por Emilin Grings Silva em 12/7/2023.