Por que agosto é considerado o mês do cachorro louco?

Muita gente já ouviu que agosto é o mês do cachorro louco. Mas, até onde essa lenda urbana tem sentido? A origem traz à tona um tema muito importante que requer atenção dos tutores: a transmissão da raiva.

Segundo narra a história, este mês é considerado o do cachorro louco pela alta incidência de raiva canina. O motivo são as condições climáticas da época que facilitam às fêmeas entrarem no cio ao mesmo tempo. Assim, os machos, ficam “loucos” e brigam para conquistá-las, ocasionando o contágio do vírus.

O criador e a origem dessa história são desconhecidos. No entanto, médicos veterinários afirmam que o clima de agosto pode influenciar no cio das cadelas. Com o cio sincronizado, o instinto leva os machos a disputarem territórios e a atenção das fêmeas. Com a disputa, ocorre a transmissão da raiva que acontece por meio da mordida ou arranhadura.

Em razão disso, agosto ficou conhecido como o “mês da raiva” e é usado há tempo em campanhas de conscientização da população acerca da doença que pode afetar tanto cães e gatos quanto nós, humanos.

Raiva não possui tratamento

Independentemente da época do ano, todos os tutores devem manter a carteirinha de vacinação de seus pets em dia. A raiva é uma doença grave que não tem cura e é fatal em quase 100% dos casos. A única forma de prevenção é a vacina antirrábica. Ou seja, não há nenhum tratamento para o animal infectado.

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Sobre a raiva

A raiva é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para o ser humano através de contato com animal infectado.

Os sintomas variam conforme a fase da doença. Em sua maioria, as manifestações clínicas são rápidas desencadeando o óbito em um curto período de tempo. Dentre os sinais mais comuns estão:

  • mudança de comportamento – Agressividade, agitação, desobediência;
  • fotofobia – aversão a luz, o animal se esconde em locais escuros;
  • salivação excessiva – devido a paralisia dos músculos responsáveis pela deglutição;
  • anorexia – animal não come;
  • convulsão generalizada;
  • paralisia;
  • vômitos;
  • cólicas.

Fonte: Petlove e Doghero

Piometra: a infecção uterina mais comum em cadelas que já atingiram a maturidade sexual

A palavra pode soar estranha para você: piometra. De origem grega, “pyon” significa pus e “metra” útero. Ou seja, infecção no útero. Embora possa ser pouco conhecida, a enfermidade atinge muitas cadelas a partir dos 10 meses de idade. Porém, as que têm mais de 5 anos são mais predispostas. Essa doença se desenvolve nas semanas seguintes ao cio em que a concentração de progesterona é mais elevada.

Neste período, o útero fica mais exposto e suscetível à contaminação por bactérias. Ao terem acesso ao útero, essas bactérias se alojam no endométrio em que, graças ao estímulo hormonal, encontram ambiente ideal para sua proliferação, desencadeando o processo infeccioso.

Há dois tipos de piometra: a aberta e a fechada. A aberta é mais leve e é caracterizada desta forma quando o colo do útero está aberto. Nesse caso, poderá haver secreção de líquidos. Se o colo do útero está fechado, há maior acúmulo de líquidos no interior do órgão ocasionando problemas mais graves.

Sintomas

Quando a piometra é aberta é mais fácil de identificar em decorrência da secreção vaginal. Na fechada, isso não acontece por isso é necessário ficar atento a sinais como:

  • Falta de apetite;
  • Fraqueza;
  • Dor e aumento de volume abdominal;
  • Presença de secreção vaginal (no caso da piometra aberta);
  • Febre;
  • Aumento no consumo de água,
  • Excesso de urina

Os sintomas pioram de acordo com o avanço da doença, podendo levar a cadela até mesmo a perder a consciência.

Tratamento

Por se tratar de uma infecção séria, ao suspeitar da doença, leve sua pet imediatamente ao veterinário. Provavelmente, ele realizará um ultrassom no abdômen para descartar ou confirmar o diagnóstico. Além disso, fará exames de sangue que irão indicar o quanto a infecção afetou o organismo.

A forma mais segura de tratar a piometra é por meio de intervenção cirúrgica removendo o útero e os ovários. Conforme o estado do animal, há hipótese de realizar terapia de apoio como fluidoterapia e prescrição de antibióticos e analgésicos. O pós-operatório merece atenção especial do tutor já que é necessário o uso correto da medicação, roupa e colar cirúrgico, além comparecer às consultas solicitadas pelo veterinário para que seja realizada a reavaliação da paciente.

Prevenção

A castração é a melhor maneira de prevenir a doença. Com a remoção do útero, é impossível desenvolver a doença. O procedimento diminui também o risco de diversos outros problemas ligados aos hormônios sexuais. A Clínica Espaço Animal possui um pacote promocional que inclui vacinação e castração. Clique aqui para conhecer.

Se sua cadela não é castrada, consulte o veterinário regularmente um veterinário principalmente após o período do cio para avaliar possíveis contaminações. Porém, sempre é importante lembrar que visitas periódicas a clínicas veterinárias são muito importantes para prevenir qualquer tipo de doença. Para agendar consultas na Espaço Animal, basta entrar em contato pelos telefones (51) 3473 5650 ou (51) 997442355 (WhatsApp).

Piometra em gatas

A doença é menos comum nas bichana e elas apresentam sintomas diferentes das cadelas. Faremos um post específico para abordar esse assunto e explicar porque as gatas são menos suscetíveis à piometra. Siga acompanhando nosso site e nossas redes sociais.