Coronavírus felino: conheça os sintomas da Peritonite Infecciosa Felina (PIF)

Você sabia que gatos também podem ser acometidos pelo Coronavírus? Calma! Não é o mesmo vírus dos humanos. Ou seja, não há risco de você transmitir Covid 19 para o seu gato.

Embora o nome seja o mesmo, o Coronavírus que ataca felinos causa danos fatais porque os bichanos infectados desenvolvem a Peritonite Infecciosa Felina (PIF). O gato que com essa doença passa a ter um processo inflamatório que atinge praticamente todo o organismo causando sintomas diversos.

Há dois tipos de PIF: a efusiva e a não efusiva. Confira abaixo os sintomas de cada uma:

PIF Efusiva: febre alta, efusões (acúmulo de líquido no abdômen ou tórax), linfoadenopatia mesentérica (inflamação dos gânglios), anorexia (falta de apetite), perda progressiva de peso, desidratação, icterícia (amarelão), diarreia e dispneia (dificuldade respiratória)

PIF Não Efusiva: causa inflamação em vários sistemas do organismo, mais comumente atingindo o sistema nervoso.

Transmissão

A doença é transmitida pelo contato do gato com fezes de outros felinos infectados. A transmissão também ocorre durante a gestação e amamentação, ou até pelas mucosas da boca e nariz, principalmente pela mordida ou lambedura em feridas abertas.

Tratamento

É uma doença que não tem cura nem vacina. Existem tratamentos paliativos que prologam e deixam a vida do animal mais confortável.

Prevenção

Segundo o Médico Veterinário e Proprietário da Clínica Espaço Animal, Hermes Raupp, a manutenção da higiene no ambiente dos animais é fundamental para prevenir a PIF. “Onde a população de gatos é maior, como gatis e abrigos, a caixa de areia deve ser limpa higienizada completamente pelo menos uma vez por semana”, explica.

Ainda conforme o especialista, o vírus morre facilmente com o uso de detergentes comuns. Além disso, Hermes alerta que, diante de qualquer suspeita de PIF, o animal deve se manter isolado para não contaminar outros.

Cães tomam decisões a partir de expressões humanas

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) aponta que cães reconhecem as emoções dos seres humanos e utilizam delas para para tomar suas decisões. Exemplificando: costumam aproximar-se de pessoas alegres e se manter longe de quem apresenta expressão de raiva.

Uma habilidade que promove é benéfica para a segurança dos cachorros. Isso porque a tendência de se afastar de pessoas com raiva pode evitar situações de perigo para os animais, já se aproximar de seres humanos sorridentes está associado ao ganho de recompensas.

As conclusões são de Briseida Dôgo de Resende e Natalia Albuquerque, pesquisadoras do Instituto de Psicologia da USP. Elas produziram o artigo Dogs functionally respond to and use emotional information from human expression que foi publicado na revista Evolutionary Human Sciences.

Conforme Briseida Resende, o desenvolvimento da capacidade dos cachorros de entender as expressões humanas pode ser pensado em dois momentos: durante a evolução da espécie e ao longo da história individual de cada cão. 

“A seleção natural pode ter atuado no sentido de favorecer a sobrevivência de cães mais hábeis para aprender sobre as expressões das emoções dos humanos”, esclarece. Ela ainda destaca que é impossível precisar quando essa evolução aconteceu. De qualquer forma, o cão reconhece as emoções do tutor à medida que se aproxima dele, passando a se adaptar a elas, fortalecendo o vínculo entre ambos.

Além disso, os cães compreendem as consequências de cada expressão humana e respondem de acordo com cada uma delas. “Essas habilidades foram críticas para a aproximação das duas espécies, para o estabelecimento de laços e para a manutenção dos relacionamentos. Hoje em dia, dividimos nossas vidas com animais que são sintonizados a nós e que podem nos compreender”, afirma Natalia Albuquerque.

Segundo as professoras, há pesquisas que mostram que cavalos e gatos são capazes de reconhecer emoções por meio da expressão e do som. Assim, seria interessante investigar as respostas de cada espécie às emoções humanas.

Publicado no dia 6/3/2023 por Emilin Grings Silva

Referências:
Jornal da USP

Albuquerque, N., & Resende, B. (2023). Dogs functionally respond to and use emotional information from human expressions. Evolutionary Human Sciences, 5, E2. doi:10.1017/ehs.2022.57

Seis dicas para aumentar a expectativa de vida do seu gato

Quem é gateiro, faz de tudo para que o seu felino viva muitos e muitos anos ao seu lado, não é mesmo? Então, prepare o print da tela para copiar essas dicas que podem contribuir para aumentar a expectativa de vida do seu pet, além de garantir bem-estar e saúde a ele, é claro.

1- Vacinação em dia

A vacinação é fundamental tanto para os filhotes quanto para os adultos. Por meio dela, prevenimos uma série de doenças que os bichanos podem ter e que podem levá-los à morte.

Clique aqui para saber mais sobre o calendário vacinal

Quem institui o protocolo de vacinas é o médico veterinário que acompanha o fato. Vale ressaltar que a reaplicação de doses anualmente é muito importante para permanecer com a proteção.

2- Visitas periódicas ao médico veterinário

É essencial fazer exames periódicos.Através desses procedimentos, descobre-se problemas que podem estar acometendo o pet. A detecção de maneira precoce garante tratamento desde o início da doença, o que pode evitar o seu agravamento.

3- Castração

Além de impedir a prenhez indesejada, castrar o seu gato reduz o risco de que ele desenvolva muitas doenças, como tumores, por exemplo.

Clique aqui para saber os benefícios da castração

4- Alimentação adequada

A alimentação é fundamental quando queremos garantir a longevidade de qualquer pet.  As rações da categoria Super Premium são as mais indicadas para essa finalidade, pois possuem ingredientes selecionados, de qualidade, palatáveis, com bom aproveitamento de nutrientes, garantindo a imunidade do gato.

Saiba qual é alimentação adequada para o seu pet

A hidratação também faz parte desse tópico. Gatos não são muito chegados em beber água e esse fato pode trazer problemas no trato urinário deles. No entanto, temos artifícios que podem estimulá-los a ingerir mais líquido como: manter a água sempre fresca; comprar fontes e oferecer alimento úmido, como os sachês.

5- Atividade física regular

Estimular o gato a brincar é importante não só no controle de peso e fortalecimento da musculatura, mas também no aspecto psicológico dele. Os felinos são animais ativos, movidos pelo instinto, curiosos e desbravadores de território. Motivar brincadeiras é uma ótima maneira de manter essas características naturais dos bichanos.

6- Evite as “saidinhas”

O ideal para aumentar a expectativa de vida do seu gato é mantê-lo confinado. Essa medida pode até parecer drástica, mas evita acidentes, maus tratos e o contato com outros gatos que podem transmitir uma série de doenças ao seu.

Publicado por por Emilin Grings Silva no dia 15/2/2023

O cão mais lindo do mundo: conheça as 9 raças consideradas as mais belas

Escolher qual é o cachorro mais bonito não é tarefa fácil. Há muitas raças com cães muito fofos, além dos animais sem raça definida que tem um charme todo especial.

Outra questão é que para o tutor, o mais lindo sempre vai ser o seu cachorro, não é mesmo?

Pois bem, o site da Cobasi traz nove raças que são consideradas as mais belas. Confira:

Akita Ainu

Beagle

Chow chow

Golden Retriever

Husky Siberiano

Samoieda

São Bernardo

Você concorda que essas raças são as mais bonitas do mundo? Queremos saber a sua opinião. Comenta aí!

Alimentação natural pode prejudicar saúde de pets

Por Hermes Raupp | Médico Veterinário

A busca por um estilo de vida mais saudável por parte dos tutores vem fazendo com que as mesmas mudanças sejam procuradas para os pets. Porém, na maioria das vezes, de forma errônea e não amparada tecnicamente.

Os pets (cão e gato) necessitam de 58 nutrientes diferentes diariamente e esses não são encontrados somente na mistura de arroz, carnes e vegetais. Uma alimentação natural precisa ser balanceada de acordo com a fase da vida do pet, se é filhote, adulto ou sênior. Além disso, há os que necessitam de uma dieta de acordo com alguma doença que possuem, seja ela renal, cardíaca ou dermatológica.

Só é capacitado para desenvolver uma dieta natural balanceada, um médico veterinário ou zootecnista especializado em nutrição e com amplo conhecimento das necessidades nutricionais dos pets em questão.

Infelizmente, segundo levantamento do setor de nutrição da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Jaboticabal (SP), no Dr. Google encontramos ” n ” formulações sem o mínimo de preocupação técnica, muitas vezes não só deixando a desejar por falta de nutrientes como usando nutrientes benéficos a humanos, mas sem aproveitamento algum para o organismo animal.

Alimentos crus também não são saudáveis. Carnes cruas podem desenvolver algumas doenças nos pets, pois podem transmitir bactérias, protozoários, entre outros patógenos. Se a alimentação natural não for balanceada, há risco de sérios danos à saúde do animal como deficiência vitamínica, anemia, entre outras.

Publicado em 2/2/2023 por Emilin Grings Silva

Como saber se o pet está com calor?

Por Márcia Rambo | Médica Veterinária
Publicado em 11/1/2023

Assim como os humanos, cães e gatos também sentem calor em dias quentes. Enquanto regulamos a temperatura corporal através da transpiração, eles usam a respiração, pois não apresentam glândulas sudoríparas.

Nos dias muito quentes, é necessário proteger os pets do calor excessivo, por meio do fornecimento de água fresca, limpa, em quantidade abundante, ambiente arejado, fornecer espaço adequado com acesso a sombra. Sem problema algum deixá-los com ventilador ou ar condicionado.

É muito importante evitar passeios nos horários de maior incidência solar. Além de redobrar os cuidados com ectoparasitas, uma vez que, nos meses de verão ocorrem mais infestações de pulgas e carrapatos.

Jamais deixe os cães e gatos presos dentro de carros, pois o carro se transforma em uma “estufa”, podendo causar danos irreversíveis à saúde deles. Nem mesmo as janelas entreabertas são capazes de amenizar a situação.

Saiba mais | Intermação: o fenômeno que pode levar seu pet à morte

Cães e gatos apresentam temperatura basal semelhante. Entretanto, o gato, diferente do cachorro, não costuma ficar tão ofegante com o calor, dificultando a identificação de que o bichano está sofrendo com as altas temperaturas. Neles é mais visível observar perda de apetite, excesso de lambedura corporal, na tentativa de aliviar o desconforto causado pela temperatura elevada.

Como os cães e gatos apresentam a temperatura mais alta em relação a dos humanos, e não conseguem transpirar, eles são mais suscetíveis a hipertermia. Numa temperatura ambiente de 25°C, eles já demonstram desconforto. Então podemos sugerir que eles sentem mais calor do que nós.

Algumas raças, como o Bulldog Inglês, no caso dos cães, e o Persa, no caso dos gatos, são mais suscetíveis aos efeitos do calor. Pois eles apresentam o rosto achatado (braquicefálicos) apresentando dificuldade respiratória, ou seja, é mais difícil dispersar o calor.

Já os animais de raças oriundas de região de clima frio, como o Bernese, São Bernardo, Chow Chow, apresentam uma pelagem adaptada para funcionar como isolante térmico, composta por pêlos espessos e com dupla camada.

Basicamente, podemos amenizar os efeitos do calor excessivo nos pets, através de um adequado manejo ambiental e com cuidados de saúde apropriados.

Dicas para amenizar o calor dos pets

Importante manter os animais com acesso à sombra, em ambiente bem ventilado, fresco. Espalhar vários potes de água fresca e limpa, incluir cubos de gelo na água, oferecer “picolé” de sachê, escovar a pelagem dos cães e gatos para a remoção de pelos mortos também ajuda.

Além disso, existem colchonetes térmicos no mercado Pet que deixam a caminha “geladinha” para maior conforto dos nossos amigos.

Sempre cuidar dos horários dos passeios, para evitar aqueles de maior incidência solar, pois o asfalto e calçadas quentes podem causar queimaduras nas patinhas. E nunca esquecer de levar água para os animais beberem durante as caminhadas e brincadeiras ao ar livre.

Respeitar as características de cada espécie e raça, e principalmente manter a saúde dos cachorros e bichanos através de visitas regulares ao veterinário, prevenção de doenças com vacinação anual, feita sempre por Médico veterinário, uso de medicamentos específicos para endo e ectoparasitas.

Tratamento com células-tronco oferece melhor qualidade de vida para os pets

Publicado dia 9/1/2023 por Emilin Grings Silva

Zulu

Zulu tem 8 anos é um dos pacientes atendidos pela Espaço Animal que faz tratamento com células-tronco. O felino possui uma doença renal crônica.

O protocolo começou a ser aplicado no paciente no mês passado. Além dele, a paciente Nina – de 15 anos, e o paciente Tom, de 14, ambos caninos, também estão fazendo uso da técnica inovadora desenvolvida pelo laboratório Biocell que conta com uma Unidade Avançada no Núcleo de Nefrologia, Hemodiálise e Células-tronco, Nefrocell, com sede em Porto Alegre.

É o que relata a Médica Veterinária, Bruna Valle, responsável técnica da Nefrocell, que está aplicando a terapia regenerativa com células-tronco em nossa clínica. Conversamos com ela para tirar algumas dúvidas sobre o tratamento. Confira abaixo:

O que são células-tronco?
As células-tronco são capazes de se transformar em outros tipos celulares com especialidades e funções específicas quando estimuladas. São encontradas em todos os indivíduos, desde a fase embrionária até a fase adulta.

Existem diferentes tipos de células-tronco, dentre elas, células-tronco embrionárias, células-tronco mesenquimais, células-tronco hematopoiéticas, entre outras. Na Nefrocell, utilizamos as células-tronco mesenquimais.

Essas células estão presentes em diversos tecidos do corpo e podem auxiliar no reparo de lesões do tecido no qual estão localizadas, bem como realizar a substituição de células que morrem naturalmente nos tecidos.

De onde são extraídas as células-tronco?
De cães, gatos e equinos. (doadores saudáveis)

Elas servem para tratar quais doenças? É um tratamento promissor?
Sim, muito promissor. O tratamento visa a melhorar a qualidade de vida dos pets com doenças crônicas. As doenças que podem ser tratadas são Ceratoconjuntivite Seca, Dermatite Atópica, Discopatias, Doença Renal Crônica, Feridas, Fraturas. Hipoplasia de Medula Óssea, Osteoartrose, Sequela Neurológica da Cinomose, Tendinopatias e Úlcera de Córnea.

Em quanto tempo de tratamento aparecem os sinais de melhora?
Os sinais tendem a aparecer em média duas semanas após o transplante. Geralmente ocorre aumento de apetite e ganho de peso neste período.

Qual é a periodicidade do tratamento?
Geralmente são de 3 a 4 transplantes, com um intervalo de 21 a 30 dias entre um e outro. Posteriormente há manutenções de 6 a 12 meses. Cada paciente é avaliado individualmente e, de acordo com o diagnóstico de um Médico Veterinário qualificado, poderá ocorrer alterações no protocolo.

Esse tratamento cura doenças?
Não. O objetivo da terapia celular é melhorar a qualidade de vida do paciente com doença crônica e, consequentemente, diminuir os sintomas.

Quantos animais da Clínica Veterinária Espaço Animal você trata com células-tronco?
Temos dois pacientes em tratamento: Zulu, felino de 8 anos, que iniciou seu protocolo no dia 12/12/22; Tom, canino de 14 anos, que iniciou seu protocolo no dia 19/12/22

Utilizando como exemplo o caso do Zulu, que problema de saúde ele tem?
Zulu, foi diagnosticado com Doença Renal Crônica Estágio 4, em processo agudizado, e após a estabilização primária, foi introduzido o transplante de células-tronco.

De quanto tempo será o tratamento?
O protocolo de tratamento utilizado no paciente Zulu, de acordo com exames realizados previamente, será de 3 transplantes com o intervalo de 21-30 dias. Na sequência, observaremos se haverá necessidade de um transplante de reforço de 6 a 12 meses, quando necessário.

Bruna Valle: médica veterinária

Saiba qual é o melhor lugar para deixar os pets no Ano Novo

Os fogos de artifícios comumente utilizados para comemorar a chegada do novo ano assombram cães e gatos pelos fortes estampidos. Apesar de ser proibido por lei soltar foguetes com barulho, inclusive no Rio Grande do Sul, ainda há que não cumpra a legislação vigente.

Diante desse contexto, fica a dúvida para os tutores: qual é o lugar mais adequado para os pets ficarem no Réveillon caso você esteja fora? Segundo especialistas, o melhor são os hotéis para animais. Nestes locais, há pessoas treinadas que saberão cuidar da melhor da maneira do seu bichinho. Outra opção é contar com o apoio de algum conhecido para cuidar do seu animal de estimação.

Hospedagem na Espaço Animal

A Clínica Veterinária Espaço Animal possui espaço específico de hotelaria. Cães e gatos ficam sob cuidados de veterinários 24 horas por dia e, portanto, têm seu estado geral avaliado durante todo o período da hospedagem. Cada paciente hospedado é colocado para passeio uma vez por turno em área isolada.

Para maiores cuidados de cada pet, exigimos que os hóspedes estejam saudáveis e com as vacinas, antipulgas e carrapaticida em dia.

Clique aqui para consultar valores de hospedagem em nossa clínica.

Dicas para acalmar

Se você for ficar em casa, confira aqui algumas dicas de como amenizar os efeitos dos fogos de artifício no seu pet.

Proprietário da Espaço Animal celebra 30 anos de formatura em Medicina Veterinária

“Não fui eu que escolhi a Medicina Veterinária, foi ela que me escolheu… era um sonho desde que comecei a raciocinar”, assim Hermes Raupp, proprietário da Clínica Veterinária Espaço, define sua opção pela profissão que exerce. Nesta segunda-feira, 12/12, ele completa 30 anos de formado em Medicina Veterinária no então campus de Uruguaiana da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

O desejo inicial de Hermes era graduar-se em uma instituição federal, porém, como não conseguiu obter aprovação no vestibular, decidiu se mudar da cidade natal, Torres, para a fronteira gaúcha e, graças ao crédito educativo oferecido pela PUCRS, concluiu o curso.

Embora o sonho de começar a cursar Medicina Veterinária houvesse se concretizado, o período de faculdade não foi fácil. “Eu dispunha de poucos recursos financeiros. Esse foi o principal desafio, pois não havia outro jeito: precisava sobreviver com o mínimo possível. No entanto, este fato ocasionou que me dedicasse o máximo para obter o melhor proveito da graduação, já que tinha consciência de que não haveria uma segunda chance”, conta. Ainda na perspectiva financeira, Hermes destaca que teve ajuda de seu irmão

Hermes: formado há 30 anos

Outro desafio foi morar distante da família, mas que Hermes considera ter seus pontos positivos. “Olhando pelo prisma que aproveitava os feriados para acompanhar os professores em atendimentos nas estâncias, era bom. Em contrapartida, confesso que sim! Tinha a saudade da família e dos amigos”, afirma.

Convivência com a turma

Uma das alegrias que Hermes ressalta em sua trajetória acadêmica foi a convivência e a amizade com os colegas: “Foi tudo muito intenso, pois eram pessoas vindas das mais variadas cidades gaúchas e, também, de fora do estado. Até líder de turma eu fui.”

Segundo ele, as lembranças da turma são as melhores possíveis. “Fiz muitos amigos que fazem parte da minha história de vida e que guardo no coração”, assegura. Amizade essa que motivou a realização de um encontro no mês de novembro. Os colegas da turma de 1992 se reuniram em Uruguaiana juntamente com um dos professores da PUCRS à época.  O ponto alto da confraternização foi estarem juntos para partilhar a alegria de estarem formados há três décadas.

Turma de 1992: reencontro em novembro

Fundação da Espaço Animal

Depois de 8 anos de formado, Hermes fundou a Clínica Espaço Animal, em Esteio (RS). O empreendimento completou 22 anos de história no dia 16 de outubro de 2022. Clique aqui para saber mais sobre a história da clínica.

O que fazer diante da perda de pelo de cães e gatos?

Especialmente na primavera, quando as temperaturas ficam cada vez mais altas até a chegada do verão, muitos tutores se deparam com uma grande quantidade de pelos perdidos pelos seus animais de estimação. Em algumas circunstâncias, o fato gera preocupação nos donos.

No entanto, é preciso pontuar que este é um fenômeno normal. Conforme explica Luan Madruga, médico veterinário da Clínica Espaço Animal, a troca de pelo acontece sempre que há mudança de temperatura: na primavera, quando os pets descartam a pelagem mais grossa por outra mais fina por conta das altas temperaturas, e no outono, quando a dá lugar à mais grossa para atravessar o frio do inverno.

Com duração aproximada de um mês, é um fato que ocorre tanto em gatos como em cachorros e a sua quantidade depende da raça, não havendo necessariamente relação direta com a espécie, como explica o profissional: “Alguns tipos de pelagem dos cães perdem mais e outros menos. Assim como os gatos de pelagem longa perdem mais”.

Vomitar bolas de pelo é consequência

O que também acontece com certa frequência nesta época do ano é aparição de vômitos com bolas de pelo. Neste caso, Luan esclarece que se trata de uma consequência natural para os pets que se lambem em sinal de higienização, como os gatos fazem, por exemplo.

O que é possível ser feito para minimizar as quedas?

Ajudar os bichinhos neste processo também pode ser uma tarefa dos humanos. Dentre as práticas mais recomendadas estão, principalmente, a escovação diária ou pelo menos três vezes na semana na direção do crescimento dos pelos e a tosa higiênica, em especial para aqueles mais peludos.

Como saber se a queda de pelos pode ser uma doença?

Como explicamos, normalmente a queda de pelos faz parte da natureza de cães e gatos. Porém, em algumas situações, pode servir como um sinal de alerta em relação a algum problema nos animais. Luan Madruga aponta que quando há perda da pelagem aliada a feridas, vermelhidão da pele ou falta de pelos em determinadas regiões, é necessário buscar a ajuda de um médico veterinário. Isso pode ser um sinal de infecções, estresses, presença de ectoparasitas, fungos ou alergias.