Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina é a doença mais comum em animais idosos

Semelhante ao Alzheimer em humanos, a Síndrome da Disfunção Canina é a doença neurológica mais comum em animais de faixa etária mais avançada. Conversamos com o Médico Veterinário, Breno Exterckötter, que é especialista em neurologia para saber mais sobre essa comorbidade. Confira!

Quais são os sintomas dessa doença?
Pacientes com a síndrome podem apresentar desorientação, alteração em interação com pessoas/animais/ambiente, distúrbio no ciclo do sono, mudança de hábitos – como fazer necessidades fisiológicas em locais que não fazia – ansiedade, déficits de aprendizado e/ou memória.

Essa doença só afeta cães? Gatos não?
De modo geral, é mais comum e mais facilmente diagnosticada em cães.

A causa é a idade ou há outros agravantes?
A principal causa de uma doença neurodegenerativa é sim a idade, mas outros fatores ambientais que podem contribuir para o aparecimento da comorbidade. Entre eles está má alimentação, exposição à estresse crônico, exposição a infecções, além dos fatores genéticos.

Como o diagnóstico é feito?
A doença é diagnosticada com base no histórico, sinais clínicos, exame físico/neurológico associados a exames complementares. Existem outras doenças em cães idosos que podem se assemelhar muito com a disfunção cognitiva, logo o diagnóstico dessa doença se dá por exclusão. Ou seja: é necessário excluir outras doenças encefálicas.

Qual é a melhor maneira de prevenir?

  • Alimentação controlada e de boa qualidade;
  • Exercícios durante a vida do paciente;
  • Evitar obesidade e doenças metabólicas/endócrinas;
  • Check-up anual em pacientes idoso;
  • Vacinação regular;

Dicas e cuidados com a alimentação dos animais

Boa parte da constituição de uma vida mais saudável para os animais tem a ver com a sua alimentação diária. No entanto, são muitas as dúvidas que a maioria dos tutores têm na hora de alimentar seus bichinhos: tipo de ração, quantidade e uso de comidas caseiras são algumas das questões mais levantadas. Para resolvê-las, conversamos com Hermes Raupp, médico veterinário da Clínica Espaço Animal.

O mais indicado é que os animais comam ração?
O ideal é uma alimentação balanceada. Nas rações de qualidade, administradas na quantidade correta, encontramos o necessário, assim como nas dietas caseiras balanceadas por um nutricionista veterinário.

A comida humana deve ser implementada na dieta?
Não se deve administrar comida caseira, já que não vai estar administrando dieta balanceada. Algumas alimentações podem ser tóxicas ou gerar problemas digestivos.

Cães e gatos podem comer frutas e verduras?
Com algumas restrições, podem. Não se deve dar frutas cítricas, como laranja, abacaxi, bergamota, uva, morango e kiwi, ou gordurosas, como abacate. O mesmo vale para cebola e alho. Lembrando que servem apenas como petiscos e não alimento balanceado.

Como escolher a melhor ração?
Importante seguir orientações do seu veterinário. As rações são classificadas em econômica, premium, premium especial e super premium. As rações super premium, de modo geral, são balanceadas e de boa qualidade, desde que administrada na quantia correta de acordo com porte e idade do paciente. Independe da raça do animal. Também existem alguns fabricantes que produzem rações para raças em especifico.

Sobre as faixas etárias, qual ração administrar?
A alimentação deve ser controlada. Cada animal precisa comer o necessário para ele, tanto de acordo com a ração quanto quantidade. O correto é separar os pacientes para se alimentar individualmente e, após comerem, retirar os potes para não haver riscos de sobrecarga alimentar com a alimentação inadequada.

O ideal é mesclar ração seca com ração úmida?
A ração seca e úmida possuem o mesmo valor nutricional, o que muda é a quantidade de água. Não há necessidade de mesclá-las. Mas os gatos necessitam de uma suplementação com ração úmida maior que cães pois ingerem menos água.

Alguns animais lambem prato de tutor. Isso é prejudicial?
Sim, pois além de estarem ingerindo temperos inadequados e que podem ser tóxicos para eles, ocorre transmissão de bactérias do humano para o animal e do animal para o humano.

O que uma alimentação desequilibrada pode desencadear?
Gastroenterites alimentares, obesidade, caquexia, deficiência ou excesso de vitaminas, distúrbios ósseos, desequilíbrio lipídico, alterações hormonais, alterações na pelagem, odor e consistência das fezes e alterações no trato urinário.

Mito ou verdade: existe anorexia em gatos?
Verdade. Gatos desenvolvem uma alteração hepática devido ao metabolismo ser distinto dos cães e humanos, quando não se alimentam por mais de 3 dias, tornando-se uma patologia grave.

Em que faixa etária que animais comem mais?
Filhotes, pois estão em desenvolvimento e alto gasto de energia.

O lugar certo para deixar seu pet neste feriadão de Carnaval

Com o feriadão de Carnaval chegando podem surgir as seguintes perguntas para quem planeja viajar: “Como vou fazer o meu cachorro/gato? Levo junto ou deixo em casa? Quem vai cuidar?” Sabemos que há muitos espaços de hospedagem pet friendly, mas os felinos não costumam gostar de viagens, já os cães costumam se adaptar melhor a novos ambientes.

Mas se você quer evitar possíveis transtornos e garantir que o seu pet seja bem cuidado, nós temos a melhor opção: o serviço de hotelaria da Clínica Veterinária Espaço Animal. Por aqui, seu bichinho é monitorado por veterinários 24 horas por dia. Assim, seu estado geral é avaliado durante todo o período em que estiver conosco. Por precaução, exigimos que o cachorro/gato esteja saudável e com as vacinas, antipulgas e carrapaticida em dia.

Dispomos de uma área específica para hospedagem de animais. A interna é climatizada com leitos para pequeno e grande porte que são higienizados constantemente. Se houver necessidade, há leitos para felinos separados dos cães. Também há um espaço externo isolado para banhos de sol e passeios. Cada hóspede é colocado neste local uma vez por turno.

Para obter mais informações, entre em contato pelo telefone (51) 3473 5650 ou (51) 99744 2355 (WhatsApp).

Cuidados com os pets: dicas para viagens e comemorações de final de ano

O final de ano é o período mais festivo para os humanos. Natal e Ano Novo são sinônimos de confraternização, celebração e expectativa para o novo ano que se avizinha. No entanto, o mesmo não se pode dizer para os pets. Em geral, este é o momento mais estressante para a maioria dos cães e gatos. Por isso, neste texto, nós separamos algumas dicas para que eles passem por estas datas da maneira mais tranquila possível.


Para além das festividades de dezembro, é comum que muitos tutores tirem férias neste momento. E uma das dúvidas mais recorrentes desta época é o que fazer com o pet durante o período de viagens. Segundo os especialistas, o ideal é que os animais sejam levados juntos, desde que seja para um local que ofereça estrutura necessária ou que ele se adapte rápido a novos ambientes. Porém, para que o passeio ocorra sem maiores problemas, é importante se atentar a alguns detalhes:

  • Se a viagem for feita de carro, os cachorros precisam usar cinto de segurança. Ainda, se for uma raça de grande porte, é possível que sejam carregados no porta-malas, desde que exista uma rede de proteção. Já os gatos, por sua vez, precisam estar em uma caixa apropriada;
  • Certifique-se de disponibilizar bastante água durante o trajeto. Em geral, os cachorros sofrem mais com o calor;
  • Além de água, também tenha certeza de que há ração suficiente para os bichinhos;
  • Faça paradas a cada duas ou três horas para verificar se está tudo bem;
  • Certifique-se de que a carteira de vacinação está atualizada e de levar os remédios periódicos (se houverem) e aqueles para emergências;
  • Por fim, confira onde está localizada a clínica veterinária mais próxima da sua hospedagem antes mesmo de embarcar.

Cuidados com a queima dos fogos de artifício

Outro ponto extremamente delicado para os pets são os fogos de artifício. O barulho dos estouros pode ser extremamente prejudicial para eles, provocando, em alguns casos, tremores, taquicardia, choros e latidos. Ainda, em casos extremos, convulsões, paradas cardiorrespiratórias e morte.

Para deixar o momento o menos traumático possível, algumas medidas podem ser tomadas. Por exemplo, deixe-os em uma sala fechada e isolada, que seja silenciosa. Evite janelas abertas porque, em muitos casos, os pets conseguem fugir dos ambientes devido ao estresse envolvido.

Alguns veterinários sugerem que se use algodão nos ouvidos para abafar ainda mais os sons. Neste caso, entretanto, é importante que o tutor tenha certeza de que o animal irá lidar bem com os tampões. Se não, não se deve utilizar o recurso.

Viagem sem os pets

Infelizmente, porém, nem sempre é possível levar os bichinhos nas viagens. Para não deixá-los sozinhos, converse com algum amigo que possa cuidar do seu pet neste período. É importante que seja uma pessoa de quem o animal goste e com quem este já esteja acostumado. Deixe brinquedos que possam distraí-lo e peças de roupa, por exemplo, que tenham seu cheiro para que eles não se sintam tão solitários.

Para finalizar, também há a possibilidade de deixá-lo hospedado em algum lugar especializado, que possa oferecer atenção integral ao pet. Na Clínica Espaço Animal, nós oferecemos este serviço. Para saber mais, clique aqui.

Nosso espaço dispõe de todos os cuidados para você viajar despreocupado